MIASTENIA GRAVIS: NEUROPATOGÊNESE, SEU DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL E TRATAMENTO

  • Autor
  • Gustavo Henrique Santos Mouro
  • Co-autores
  • Isabelly Cristina Haubert Moreira , Larissa Neves de Castro , Karolina Vitória Loze Villela , Rodrigo Lucas Rocha dos Santos , Waleska Meireles Carneiro
  • Resumo
  • INTRODUÇÃO: A Miastenia Gravis (MG) é uma doença autoimune neuromuscular que afeta a junção neuromuscular (JNM), a partir de um erro no sistema imunológico do corpo, que, por engano, produz anticorpos que bloqueiam receptores na JNM, interrompendo a transmissão desses sinais nervosos. Tendo em vista que a MG é uma doença incurável, é imprescindível que seja diagnosticada de forma rápida e precisa, para que seja rapidamente iniciada a intervenção. Atualmente, o tratamento se baseia em uma abordagem multidisciplinar, sendo imperativo viabilizar, tanto a detecção, quanto um tratamento adequado e a monitorização de suas eventuais complicações da doença. OBJETIVO: Descrever a neuropatogênese da MG, seu diagnóstico e tratamento. METODOLOGIA: Trata-se de um resumo simples, tendo como bases de dados o Google Acadêmico e o Public Medline (PubMed). Para o levantamento bibliográfico, foram utilizados os Descritores em Ciências da Saúde (DeCS): “Miastenia Gravis”, “Terapêutica” e “Diagnóstico”. Foram selecionados 5 artigos publicados entre 2019 e 2024 que se enquadram ao objetivo do estudo. RESULTADOS: Desse modo, a MG é a principal doença que afeta a JNM, sendo orquestrada de diversas maneiras por autoanticorpos, como destruição dos receptores de acetilcolina (ACh) na JNM e bloqueio da ligação da ACh com receptores na fenda sináptica. Portanto, os principais sintomas são a fraqueza e a fadiga muscular, que se manifestam inicialmente em grupos musculares específicos, como os oculares e faciais, podendo afetar funções como deglutição e respiração posteriormente. Dessarte, o diagnóstico da MG se baseia na combinação entre avaliação da história clínica do paciente e testes eletrofisiológicos, que avaliam a atividade elétrica dos músculos e dos nervos, detectando padrões anormais. Assim, tratamento é feito de forma multidisciplinar e atua na progressão da doença e na redução de sintomas, como com o uso de inibidores da acetilcolinesterase, que buscam aumentar a quantidade de ACh na fenda sináptica, e o uso corticoides que trabalham para suprimir o sistema imune. CONCLUSÃO: Ante o exposto, é inegável que o estudo acerca da neuropatogênese da MG é de extrema importância na questão diagnóstica e para o tratamento da enfermidade da forma mais eficaz possível, para assim melhorar a sobrevida do paciente.

  • Palavras-chave
  • diagnóstico, miastenia gravis, terapêutica
  • Modalidade
  • Comunicação oral
  • Área Temática
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