INTRODUÇÃO: Oftalmopatia de Graves (OG) é uma condição autoimune que tem como patogênese múltiplas alterações histopatológicas que resultam em um aumento do volume da musculatura extraocular e dos tecidos conjuntivo e adiposo da órbita ocular. A terapêutica vigente apresenta eficácia limitada ou efeitos adversos. Nesse contexto, têm surgido nos últimos anos novas abordagens promissoras, incluindo o método com o fator de crescimento derivado de plaquetas (PDGF). OBJETIVO: O presente estudo tem como objetivo comparar as diversas modalidades de tratamento para a OG com a terapêutica por PDGF e avaliar seu potencial. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão integrativa de literatura, cuja busca foi feita com auxílio dos Descritores em Ciências da Saúde, em português e em inglês, “Oftalmopatia de Graves”; “Tratamento”; “Visão ocular”, nas plataformas PubMed e Scielo, com o uso do operador boleano “AND”. Foram selecionados 8 artigos do tipo revisão, ensaio clínico, randomizado sem grupo de controle e metanálise, publicados nos últimos 5 anos, redigidos em português e inglês, disponíveis de forma gratuita e que se enquadrassem no tema. RESULTADOS: O estudo comparativo de literatura permite averiguar que o fator de crescimento derivado de plaquetas se apresentou como uma nova alternativa terapêutica atraente para oftalmopatia de Graves, tendo em vista que a ativação de fibroblastos orbitários impulsionada pelo PDGF ocorre em provavelmente todos os estágios da OG, sendo eficiente em todo o ciclo da doença, além de não apresentar efeitos adversos importantes. Ademais, nota-se que os tratamentos atuais como por uso de glicocorticóides, por sua vez, apresentam maiores efeitos colaterais e tem sua efetividade dependente do momento de atividade da doença (fase inflamatória ativa inicial), ou maiores efeitos adversos em decorrência de recaídas após o tratamento, como no caso das drogas antitireoidianas. CONCLUSÃO: O método de tratamento da OG por PDGF se apresenta como um método seguro e com muito potencial, tendo em vista que se aplica de forma integral no manejo da doença e apresenta menores complicações ou percalços ao longo de sua aplicação quando comparado às terapias atuais, merecendo assim mais testes para aplicação definitiva.
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Natállia Gabriela Silva Gomes
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