INTRODUÇÃO: Diversas iniciativas foram criadas no Brasil para melhorar a qualidade e o acesso à saúde. No entanto, é amplamente reconhecido que o acesso dos cidadãos à rede primária de saúde ainda não atingiu a maioria da população. Isso ocorre devido a diversas barreiras que impedem o acesso, tais como obstáculos geográficos, organizacionais, informacionais e sociais. Esses obstáculos contribuem para uma situação em que as pessoas, com medo de procurar assistência médica, evitam o atendimento básico e só procuram hospitais especializados quando a situação de saúde é grave. OBJETIVO: Analisar os fatores que influenciam o acesso a rede de atenção primária de Saúde no Brasil. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão integrativa de literatura, baseada em estudos científicos, na língua inglesa e portuguesa, publicados nas bases de dados virtuais Biblioteca Virtual (BVS) e Scientific Eletronic Library Online (Scielo), entre 2019 e 2023 que retratavam os entraves e facilitadores para o acesso a atenção primária no Brasil. Os descritores utilizados nesta revisão foram: “Brasil”, “Acesso à Atenção primária”, “barreiras de acesso ao cuidado de saúde”. RESULTADOS: A partir dos estudos, foi observado que, a demora para conseguir agendar uma consulta. a ausência de preparo para resolver problemas relacionados a resolutividade de urgências pelos profissionais de saúde, assim como, a privação de empatia com as minorias e a diferença geográfica corrobora para essa dificuldade pela procura pela rede primária. CONCLUSÃO: Assim, os resultados encontrados inferem que necessita de uma formação médica melhor preparada para resolução dos problemas de baixo risco e que além de conhecer a respeito de minorias esteja apto a acolher as diferenças. Somando a isso, tem-se a necessidade do agendamento facilitado para regiões mais afastadas, que garanta o direito à saúde pois regiões rurais sofrem com a distância e falta de recurso para ir à Unidade básica de Saúde (UBS). Faz-se, necessário a criação de meios de transportes que facilitem a participação da comunidade com a rede primária. Reforça-se, assim, a importância de entender os fatores que impedem o acesso à saúde primária para que possam ser solucionados e permitir a equidade do acesso a todos os cidadãos.
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Natállia Gabriela Silva Gomes
Comissão Científica