Os perigos do uso indiscriminado de medicamentos para perda de peso

  • Autor
  • Maria Alice Cavalcante Sousa
  • Co-autores
  • Laura de Melo Rocha , Clara Quaresma Vieira , Camila Fernandes Magalhães , Nathaly Crystine Aires Garcia , Elias Hanna
  • Resumo
  • INTRODUÇÃO: A obesidade é uma doença de alta prevalência na sociedade atual, que coloca o indivíduo vulnerável a outras enfermidades e pode acarretar a morte, sendo um problema de saúde pública. A Organização Mundial de Saúde (OMS) define a obesidade como o acúmulo excessivo de gordura e é medido através do índice de massa corporal (IMC), para valores acima de 30. E com a existência de padrões estéticos na sociedade e a busca por melhor qualidade de vida, observa-se a procura crescente de medicamentos para emagrecimento, que resulta no uso indiscriminado de farmacológicos em tais tratamentos, já que são meios mais fáceis de conseguir a perda de peso, tornando esse fato também um problema de saúde pública. OBJETIVO: Analisar as possíveis consequências do uso indiscriminado de medicamentos para obesidade. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão integrativa de literatura, baseada em 6 artigos, obtidos a partir de uma busca nas bases de dados LILACS, PubMed e SciELO. Foram utilizados os descritores em ciências da saúde (DeCS): Obesidade, Cooperação e Adesão ao Tratamento e Depressores do Apetite. Os critérios de inclusão adotados foram artigos na língua inglesa e portuguesa, publicados entre 2018 e 2024. Foram excluídos artigos anteriores a 2018, resumos, relatos de caso e revisões bibliográficas. RESULTADOS: A partir do estudo na literatura, evidenciou-se a diferença entre a obesidade dos pacientes, a depender de idade, sexo, raça, desenvolvimento puberal e etnia, com tratamentos próprios para cada quadro. Em pacientes que usaram anorexígenos destacou-se a eficácia em redução de peso em 88,8% dos pacientes sendo que 38,8% apresentaram redução de IMC, porém em contrapartida alguns pacientes apresentaram consequências fisiológicas e patológicas como distúrbios cardiovasculares (fibrilação atrial e ventricular, angina instável e infarto agudo do miocárdio) , distúrbios gastrointestinais (diarreia, náusea e vômito) e distúrbios no sistema nervoso (hemorragia cerebral, labirintite, inibição da recaptação de norepinefrina). CONCLUSÃO: Conclui-se que a desinformação e a administração de medicamentos emagrecedores, sem o acompanhamento de um profissional da saúde, podem acarretar sérios danos irreversíveis à saúde do paciente, sendo necessária regulamentação adequada de tais tratamentos.

     

  • Palavras-chave
  • Obesidade; Cooperação e Adesão ao Tratamento; Depressores do Apetite
  • Modalidade
  • Comunicação oral
  • Área Temática
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