Introdução: A asma é uma doença crônica, afetando cerca de 300 milhões mundialmente e 20 milhões de indivíduos no Brasil, representando um problema de saúde significativo e frequente na Atenção Primária à Saúde (APS). Entretanto, ainda é subdiagnosticada. Os sintomas incluem falta de ar, tosse, chiado no peito e aperto torácico, causados pela obstrução das vias aéreas e desencadeados por fatores como exercício físico, exposição a alérgenos e mudanças climáticas. Objetivo: Correlacionar incidência, tratamento e estratégias de prevenção para reduzir o impacto da asma em pacientes pediátricos nas emergências. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa de literatura de artigos encontrados através da base de dados PubMed, utilizando os descritores em Ciências da Saúde, em inglês, “Pediatric Emergency Medicine”; “Emergencies” e “Asthma” e o operador booleano “AND”. Foram selecionados 12 artigos, publicados nos últimos 5 anos, população na faixa etária entre 0 e 18 anos, disponíveis na íntegra on-line. Resultados: A asma é uma enfermidade do sistema respiratório que causa morbidades, resultando em consultas médicas frequentes, visitas a emergências e altas taxas de hospitalização, especialmente entre crianças e adolescentes, contribuindo para uma carga no sistema de saúde pública, como o SUS (Sistema Único de Saúde) no Brasil. A avaliação da gravidade da asma é fundamental para o tratamento adequado, especialmente em crianças pequenas, além de monitorar sinais de sobrecarga respiratória. Para o tratamento de asma, são utilizados critérios baseados no GINA 2023, com informações do manejo medicamentoso sequencial, sendo determinado pela resposta clínica ao tratamento, no intuito de diminuir a morbimortalidade. A alta só é considerada se o paciente estiver apto a seguir o tratamento em casa e não apresentar fatores de risco para complicações graves, com orientações para os pais sobre indicadores de gravidade (sibilos e despertar noturno com tosse ou dispneia) e acompanhamento médico. Conclusão: Foi possível concluir que identificação precoce, tratamento eficaz e orientações claras para os cuidadores são importantes no prognóstico de asma, que continua sendo um desafio de saúde pública, especialmente entre crianças e adolescentes, exigindo estratégias para reduzir o impacto da asma na qualidade de vida e nos sistemas de saúde.
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Natállia Gabriela Silva Gomes
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