Análise da relação entre suplementação materna de ácido fólico com ocorrência do transtorno do espectro autista

  • Autor
  • Maria Eduarda Araujo Tassara Moraes
  • Co-autores
  • Laura Reis Morais Chaves , Maria Antônia Bonatto , Vitória Vila Verde Vaz , Danilo Silva Almeida
  • Resumo
  • INTRODUÇÃO: O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é um distúrbio relacionado ao neurodesenvolvimento humano, caracterizado por déficits persistentes na interação e comunicação social, se manifestando com fenótipos extremamente variáveis, desde indivíduos gravemente acometidos à independentes. Nesse contexto, um importante suplemento é a vitamina B9 ou ácido fólico, essencial na embriogênese devido ao seu efeito protetor no desenvolvimento do tubo neural – estrutura precursora do sistema nervoso central. Dessa maneira, a nutrição materna durante o período que precede a gestação até o puerpério se faz de grande relevância para compreensão dos transtornos de desenvolvimento. OBJETIVO: Analisar a relação entre a suplementação de ácido fólico no período pré-natal e durante a gestação com o desenvolvimento de Transtorno do Espectro Autista. METODOLOGIA: O presente estudo é uma revisão de literatura, na modalidade integrativa, a partir de trabalhos publicados nas plataformas de dados PubMed, Scientific Eletronic Library On-line (ScieELO), Literatura Latino-americana e do Caribe (LILACS) e Medline, utilizando os Descritores em Ciências da Saúde (DeCS) “Transtorno do Espectro Autista” e “Suplementação”. O operador booleano utilizado foi “AND”. Foram identificados 51 estudos relacionados com o tema proposto, excluindo artigos não originais, não disponíveis na íntegra e com mais de 5 anos de publicação e incluindo artigos em inglês e português. RESULTADOS: O ácido fólico é essencial para o crescimento durante período pré e pós natal, lactação, formação de anticorpos e coenzimas responsáveis no metabolismo de aminoácidos e produção de DNA. Assim, sua insuficiência pode levar modificações estruturais que terão grandes repercussões no neurodesenvolvimento, como o TEA. Logo, durante a embriogênese é indispensável o uso de folato na suplementação materna para a desenvoltura do sistema nervoso do bebê. CONCLUSÃO: O TEA se configura como um distúrbio multifatorial e de grande complexidade, causando grandes divergências e questões no meio científico. Logo, aspectos genéticos e ambientais estão associados à maior ocorrência de TEA. Sendo assim, a suplementação de ácido fólico demonstra benefícios fetais no que engloba defeitos do tubo neural e neurodesenvolvimento mas ainda requer mais estudos acerca do tempo e quantidade do uso dessa vitamina implicados na ocorrência do TEA.

  • Palavras-chave
  • Ácido fólico, Suplementação, Transtorno Espectro Autista
  • Modalidade
  • Comunicação oral
  • Área Temática
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