O impacto da psicomotricidade no tratamento de crianças com transtorno do espectro autista.

  • Autor
  • Rodrigo Lucas Rocha dos Santos
  • Co-autores
  • Laura Marques Santos , Karolina Vitória Lóze Vilela , Gustavo Henrique Santos Mouro , Sthéfanie de Andrade Valeriano , Waleska Meireles carneiro
  • Resumo
  • INTRODUÇÃO: O transtorno do espectro autista (TEA) é uma condição que afeta inúmeras crianças, impactando seu desenvolvimento motor e social. A psicomotricidade, uma abordagem terapêutica multifacetada no tratamento do TEA, visa promover as habilidades motoras, cognitivas e emocionais. Neste contexto, torna-se essencial examinar a extensão dos benefícios das intervenções terapêuticas, considerando suas abrangências nos diversos sistemas de desenvolvimento. OBJETIVO: Investigar a influência da psicomotricidade no tratamento de crianças com TEA, destacando como essa abordagem pode contribuir para a melhoria de habilidades e interação adaptativa. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão integrativa de literatura, baseada em 5 artigos, com busca na base de dados Google Acadêmico, Scientific Electronic Library Online (Scielo) e Public Medline (PubMed). Os Descritores em Ciências da Saúde (DeCS) foram: Desempenho Psicomotor, Criança e Transtorno do Espectro Autista. Os critérios de inclusão foram os artigos com publicação entre 2017 e 2022. Foram excluídos os artigos que não se enquadravam ao tema. RESULTADOS: Sem intervenção adequada, crianças com TEA não apresentam melhorias significativas em suas habilidades psicomotoras. Nesse sentido, foram explorados vários métodos de terapia, como yoga, que melhorou o desempenho motor bruto e a coordenação bilateral após a melhor saúde musculoesquelética e propiocepção articular; método de Halliwick na hidroterapia, que se concentra na independência aquática, desencadeou adaptação mental, capacidade funcional, controle respiratório e melhoria da função motora grossa; fisioterapia, a qual teve avanços em termos de automobilismo geral, motorização fina, equilíbrio estático e dinâmico, ritmo e coordenação de movimentos, percepção do esquema corporal e capacidade de percepção, orientação e organização do espaço e tempo. Destarte, embora cada terapia atenda às necessidades específicas das crianças com TEA, foi evidenciado que sua escassez fomenta não só a falta de consciência corporal e mental, e distanciamento de atividades físicas, mas também a insegurança, introspecção e isolamento, evidenciando que há uma integração terapêutica. CONCLUSÃO: A progressão psicomotora é necessária desde o início da infância. As crianças que desenvolvem essas habilidades tornam-se mais independentes, sentem-se mais seguras e participam cada vez mais dos relacionamentos sociais, evidenciando que o progresso psicomotor, sob uma visão holística, fomenta melhorias que influenciam e beneficiam aspectos interconetados.

  • Palavras-chave
  • criança; desempenho psicomotor; transtorno do espectro autista.
  • Modalidade
  • Comunicação oral
  • Área Temática
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