INTRODUÇÃO: As doenças mentais sempre foram marcantes dentro da sociedade, crescendo exponencialmente com o passar do tempo e com a evolução humana. Assim, levando em conta o aumento da incidência das doenças mentais e, consequentemente, de seus agravantes, o suicídio torna-se um tema que requer grande atenção e debates na atualidade. Vista como destino final de diversos transtornos psicológicos, a prevenção dele é fundamental para a manutenção da vida e para o melhor cuidado do doente. Assim, a atenção primária pode ser uma boa aliada nessa luta e deve ser levada em conta para a evolução médica no caso. OBJETIVO: Avaliar a eficácia da atenção primária na prevenção do suicídio. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão integrativa de literatura, baseada em estudos científicos na língua inglesa, publicados nas bases de dados virtuais Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e PubMed, entre os anos de 2019 e 2024 que apresentavam a prevenção do suicídio por meio da atenção primária. Os Descritores em Ciência da Saúde (DeCS) utilizados foram: “Atenção Primária à Saúde”, “Eficácia”, “Prevenção do Suicídio” e os mesmos em inglês. RESULTADOS: A partir do estudo foi observado que a prevenção do suicídio apresenta inúmeras falhas, vistas tanto na formação de profissionais capacitados quanto na atuação direta do problema na atualidade. A falta de efeitos significativos de projetos e a falta de confiança, de precisão e de conhecimento dos profissionais são fundamentais para esse conturbado cenário de resolução do problema. Por outro lado, estratégias de aprendizado na prevenção do suicídio dentro da medicina mostram-se promissores e fundamentais para a evolução do caso. Ademais, instruir e mostrar aos jovens sobre o assunto desde a alfabetização mostrou-se como uma ótima alternativa. CONCLUSÃO: Portanto, a prevenção do suicídio por meio da atenção primária apresenta-se como problemática na atualidade, tendo como principal entrave a má formação de profissionais para administrar o tema. Entretanto, o ensino é uma promissora e eficaz alternativa para a questão, tanto na graduação médica quanto na aplicabilidade da prevenção em jovens em processo de alfabetização.
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Natállia Gabriela Silva Gomes
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