INTRODUÇÃO: A cicatrização de feridas é um processo complexo que consiste em uma cascata de eventos que findam na reconstituição tecidual. É caracterizada por fases de inflamação, proliferação e maturação do tecido lesionado e pode formar diferentes tipos de cicatrizes, como cicatrizes hipertróficas e queloides. A utilização de extratos de Aloe Vera para auxiliar o processo de cicatrização tem sido estudada, visto sua propriedade antioxidante e regeneradora. Aloe Vera é uma espécie de planta conhecida na botânica como Aloebarbadensis Miller e, popularmente, como babosa. OBJETIVO: Analisar a eficácia e os efeitos da utilização de Aloe Vera no processo de cicatrização de feridas. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão de literatura do tipo integrativa, em que foram utilizados os descritores “aloe vera”, “cicatrização de feridas” e “queimadura” na base de dados PubMed e na coleção Scientific Eletronic Library Online (SciELO). Foram encontrados 13 artigos, sendo que 6 deles foram selecionados e considerados relevantes para a pergunta norteadora, em idiomas português e inglês, nos últimos 15 anos. RESULTADOS: É importante salientar a baixa quantidade de artigos originais e ensaios clínicos em seres humanos que abordam o uso da babosa no processo de cicatrização. A Aloe Vera têm um significante efeito estimulatório na proliferação celular e na migração de fibroblastos e queratinócitos para o tecido danificado. Em vista dos artigos referenciados que utilizaram-se de estudos em animais, foram observados uma rápida velocidade no reparo tecidual dos grupos tratados com Aloe Vera. Ademais, averiguou-se a eficácia da Aloe Vera na prevenção de úlceras por pressão e de cicatrizes hipertróficas e queloides pós-operatórios. CONCLUSÃO: Portanto, evidenciam-se os efeitos terapêuticos positivos da Aloe Vera no processo de reparo tecidual.
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Natállia Gabriela Silva Gomes
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