INTRODUÇÃO: O acesso à saúde no Brasil é um aspecto almejado por outros países, devido ao Sistema Único de Saúde (SUS). Nesse sentido, o país se encontra em um momento de transformação, em que a atenção básica está se desenvolvendo cada vez mais. É necessário, então, discutir as dificuldades da aprimoração desse sistema. Portanto, este trabalho aborda a prevalência de doenças crônicas na população brasileira, comparando épocas, abordando novas técnicas de mensuração, evolução das estruturas ambulatoriais e hospitalares, e principalmente ampliação do acesso à consultas. Além disso, avalia-se com ênfase como o acesso à saúde no Brasil é fortemente influenciado pela condição social e região onde residem. OBJETIVO: Discutir o acesso à saúde no Brasil e a sua confluência com a desigualdade social, além das dificuldades para o aprimoramento do SUS. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão integrativa de literatura, utilizando como pergunta norteadora: “De que forma as condições sociais tem influenciado o acesso à saúde no Brasil ao longo das décadas, e quais aprimorações tem sido aplicadas no sistema?”. As bases de dados utilizadas na busca de artigos foram PubMed e Scielo Brasil, usando os Descritores de Ciência em Saúde (DeCS): “fatores socioeconômicos”; “Equidade”; “Brasil”; “Vigilância de Serviços de Saúde”. Foram selecionados 05 artigos em resposta à pergunta norteadora, incluindo: artigos originais e completos na língua portuguesa. RESULTADOS: Notou-se uma disparidade no acesso à saúde entre diferentes épocas, regiões e classes sociais. Foi vista uma redução nas desigualdades, evidenciadas por melhorias no acesso ao atendimento médico e cobertura de planos de saúde. Porém, apesar dos avanços da época, persistem diferenças entre regiões e classes sociais, como visto em um estudo que abordou escolaridade e separou regiões rurais e urbanas. O Brasil tem passado por uma expansão na cobertura do SUS, ampliando seus serviços básicos. As principais dificuldades são: falta de infraestrutura, escassez de profissionais e longas filas de espera. CONCLUSÃO: As desigualdades ainda persistem como empecilho significante no acesso equitativo aos serviços de saúde por parte da sociedade brasileira. Apesar de todo o progresso já construído nos últimos anos, continua a atenção à novas políticas que reduzam essas disparidades.
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Natállia Gabriela Silva Gomes
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