PLANTAS MEDICINAIS E SUA IMPORTÂNCIA CONTRA AS INFECÇÕES DO TRATO URINÁRIO

  • Autor
  • Nicolly Alves Diniz
  • Co-autores
  • Lígia Narciso Soares do Amaral , Thiago Miranda Soares Caram , Gustavo Ribeiro , Luiza Luz Moraes , Sávio Leles Feitosa
  • Resumo
  • INTRODUÇÃO: A infecção do trato urinário (ITU) é uma condição bastante frequente, estimada em 150 milhões de ITUs a cada ano. A prevalência dessa condição é em mulheres, com 40% delas apresentando pelo menos uma infecção durante sua vida, sendo a maioria causada por secura e atrofia vaginal. Dado ao aumento da recorrência, o uso de antibióticos tornou-se indiscriminado e os casos de resistência antimicrobiana cresceram frente a essa condição. Dessa forma, tornou-se um desfio da saúde pública e os fitoterápicos ganharam espaço como sinérgicos no tratamento das ITUs não complicadas. OBJETIVO: O presente estudo tem por objetivo demonstrar a importância do conhecimento sobre os fitoterápicos no que se diz ao tratamento das infecções do trato urinário. METODOLOGIA: Este estudo trata-se de uma revisão bibliográfica realizada a partir da literatura científica nas bases de dados PubMed e SciELO, em que dentre os artigos encontrados, foram selecionados 5, publicados entre 2020 a 2024, e excluídos os demais por apresentarem conflitos de interesse. RESULTADOS: Usados desde os primórdios pelos indígenas, os fitoterápicos funcionam como uma terapia complementar em que plantas medicinais e seus produtos são utilizados para terapêutica e prevenção, no estudo presente, das infecções urinárias. Os principais artefatos utilizados são soluções, capsulas e chás de Cranberry, Canela e Mirtilo, os quais possuem ação anti-inflamatória e antisséptica pela redução da capacidade de fixação bacteriana. Além disso, tendo em vista o predomínio de infecções na menopausa, algumas plantas podem ser usadas com a intenção de substituir os hormônios e melhorar a atrofia vaginal, como D. villosa. Dessa forma, não só pelos seus efeitos, mas também seu uso tem como vantagem: menores efeitos colaterais, maior aprovação do paciente, menor custo e capacidade de renovação natural. É importante ainda ressaltar que o ideal para que esta terapêutica funcione é uso diário por no mínimo 3 meses, observando uma eficácia de 96%. CONCLUSÃO: Portanto, é notória a importância de buscar terapias complementares, como a dos fitoterápicos, frente a ITU e demais doenças, de forma a melhorar o prognóstico e reduzir a resistência antimicrobiana. 

  • Palavras-chave
  • Phytotherapeutics; Therapy; Urinary tract infections
  • Modalidade
  • Comunicação oral
  • Área Temática
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