Queimaduras cutâneas são importantes no âmbito hospitalar atualmente com altas taxas de mortalidade e morbidade. O tratamento e recuperação do paciente queimado é muito complexo mostrando por vezes o despreparo da equipe de saúde em lidar com estes. Além dos problemas metabólicos, funcionais são gerados também ao paciente traumas psicossociais por marcas físicas deixadas pela lesão. É visto no âmbito hospitalar uma procura pela restauração da função fisiológica da área queimada para posteriormente avaliar-se a necessidade de realizar cirurgias estéticas com fins reparadores.
Compreender o papel da cirurgia plástica reparadora pós queimadura como meio de melhora da qualidade de vida e melhora da visão do paciente sobre si
Trata-se de uma revisão integrativa de literatura cuja questão norteadora foi: “Quais benefícios a cirurgia plástica reparadora promove no paciente vítima de queimadura cutânea?”. Os Descritores em Ciência da Saúde (DECS) utilizados foram: “Cirurgia plástica”, “Tratamento”, “Queimaduras”. O único operador Booleano utilizado na pesquisa foi “AND”. Os critérios de inclusão foram: estudos entre os anos de 2019-2024, disponíveis em português na seguinte base de dados: Google acadêmico. Foram usados como critérios de exclusão textos que fogem à narrativa procurada, qualquer outro tipo de estudo que não fosse um artigo original, com data inferior à data selecionada nos critérios de inclusão.
Ao analisar o artigo com a intenção de responder a questão que norteou esse estudo, “Quais benefícios a cirurgia plástica reparadora promove no paciente vítima de queimadura cutânea?”, observou-se que os principais problemas em um paciente queimado se tratava das alterações metabólicas e sequelas deixadas pela queimadura. Ao analisar o artigo sobre o tratamento dos queimados constatou-se uma procura inicial em devolver ao paciente às funções imprescindíveis do corpo, tendo uma demanda secundária a resolução de problemáticas as quais podem afetar a pessoa psicologicamente.
Portanto, considerando tudo que foi abrangido é possível concluir que o manejo cirúrgico do paciente queimado em primeira instância é marcado pela procura em recuperar as funções fisiológicas, em um segundo momento que é quando entra a cirurgia plástica em que se entra à procura pela melhora em qualidade de vida e na auto percepção do paciente.
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Natállia Gabriela Silva Gomes
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