Tratamento Conservador no Traumatismo Cranioencefálico: Análise Epidemiológica no Estado do Espírito Santo

  • Autor
  • Lairane Bridi Loss
  • Co-autores
  • Carolainy Frohlich Loss , Carlos Elias Conti Filho , José Augusto Martins Lemos Júnior
  • Resumo
  •  

    Introdução: O traumatismo cranioencefálico (TCE) é uma das principais causas de hospitalização e incapacidade devido a deficiências físicas e cognitivas, representando assim um grave problema de saúde pública no Brasil. Seu tratamento pode ser conservador ou cirúrgico, a depender da gravidade da lesão. Objetivo: Analisar o perfil das internações hospitalares para tratamento conservador do TCE no estado do Espírito Santo (ES), nos últimos 3 anos. Método: Trata-se de um estudo transversal, quantitativo e descritivo realizado a partir da coleta de dados indexados no Departamento de Informática do SUS (DATASUS) – Procedimentos Hospitalares (SIH/SUS). Buscou-se analisar o número de internações, óbitos e média de permanência hospitalar de pacientes internados para tratamento conservador de TCE (graus leve, moderado e grave), entre os anos de 2018 a 2020 no estado do ES. Após a seleção, os dados foram tabulados no software Excel 2016 e submetidos à análise estatística descritiva. Resultados e discussão: Durante o período analisado, foram registradas 4.027 internações para tratamento não cirúrgico do TCE, sendo 33,4% delas ocorridas no ano de 2020 (n=1.345). De acordo com o nível de gravidade da lesão, baseado principalmente na Escala de Coma de Glasgow, o TCE de grau leve corresponde a 47,85% dos casos (n=1.927). Os graus moderado e grave representam, respectivamente, 1.731 (42,99%) e 369 (9,16%) do total estadual. A média de permanência hospitalar geral foi de 5,7 dias, sendo superior em pacientes com TCE grave (12,3 dias). O total de óbitos no período avaliado foi de 284. A maior parte deles foi registrada no ano de 2019, valor correspondente a 36,97% (n=105). O TCE grau moderado apresentou o maior percentual de óbitos (47,53%). Em sequência, TCE grave (39,79%) e grau leve (12,68%). Conclusão: No ES, observou-se que a maioria dos casos de TCE em que houve indicação para tratamento conservador foi de grau leve. O grau moderado da lesão esteve associado ao maior número de óbitos. Dentre as limitações do estudo, ressaltam-se a subnotificação de casos e a carência de dados no âmbito privado.

  • Palavras-chave
  • Trauma, Encéfalo, Neurocirurgia, Saúde pública.
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