INTRODUÇÃO: Na ausência da vacina específica para a doença pelo coronavírus 2019, o isolamento social foi tido como a medida mais eficaz para conter o avanço de casos. Entretanto, tem potenciais repercussões negativas no âmbito comportamental, como na prática de atividade física e no comportamento sedentário. OBJETIVO: Dessa forma, o presente artigo objetiva apresentar os impactos da pandemia no comportamento sedentário dos brasileiros, com objetivo de demonstrar seus prejuízos à saúde e a redução na qualidade de vida. Não existe conflito de interesses neste trabalho. MÉTODO: Trata-se de um estudo de caráter exploratório, baseado no método de revisão de literatura com exposição de evidências. Foi realizada uma revisão da literatura com busca ativa no PubMed, Medline e LILACS. Utilizaram-se os descritores combinados com o operador booleano AND: “COVID-19 AND Exercise”, pesquisados no Medical Subject Headings (MeSH). Foram pesquisados artigos no idioma português e que foram publicados entre 2020 e 2021. Foram selecionados apenas estudos de maiores relevâncias. Foram excluídos artigos duplicados ou não disponíveis para acesso e os que não contemplavam a temática proposta neste trabalho. RESULTADOS: Após análise dos artigos, verificou-se de forma unânime, o aumento do comportamento sedentário, visto pelo aumento do tempo ocupado com a TV, tablete e computadores, e a diminuição do tempo gasto em atividades esportivas, pelo confinamento, sem atividades ao ar livre, elevando as taxas de doenças crônicas como: obesidade, diabetes mellitus, hipertensão arterial, ansiedade e infarto do miocárdio que aumentam as possibilidades de provocar morte súbita. Mesmo a inatividade física de curto prazo tem sido associada a efeitos prejudiciais na função e estrutura cardiovascular. Para evitar este fim, é válido ressaltar a recomendação da literatura, da necessidade de pelo menos 150 minutos a 300 minutos por semana de exercícios de intensidade moderada para manutenção da homeostase corporal. CONCLUSÃO: O aumento do comportamento sedentário e a redução da prática de atividades físicas, portanto, foram consequências observadas em função do isolamento social. Com efeito, estas mudanças comportamentais estão potencialmente associadas com maiores riscos à saúde da população.
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