Tratamento cirúrgico dos Hematomas Subdurais na região Sudeste: Análise epidemiológica

  • Autor
  • Lairane Bridi Loss
  • Co-autores
  • Carolainy Frohlich Loss , José Augusto Martins Lemos Júnior
  • Resumo
  •  

    INTRODUÇÃO: Os hematomas subdurais estão associados a altas taxas de morbidade, mortalidade e recorrência, representando assim um problema neurocirúrgico frequente. Podem ser classificados em hematoma subdural agudo (HSDA), subagudo e crônico (HSDC), sendo a conduta determinada após avaliação individualizada. OBJETIVO: Analisar o perfil das internações hospitalares para tratamento cirúrgico dos hematomas subdurais na região Sudeste do Brasil, nos últimos 3 anos. MÉTODO: Trata-se de um estudo quantitativo, descritivo e transversal, realizado a partir da coleta de dados indexados no Departamento de Informática do SUS (DATASUS) – Procedimentos Hospitalares (SIH/SUS). Buscou-se analisar o número de internações, óbitos, média de permanência hospitalar e caráter de atendimento de pacientes com indicação de tratamento cirúrgico de hematomas subdurais, entre os anos de 2018 a 2020, na região Sudeste. Após a seleção, os dados foram discriminados de acordo com o tipo de hematoma subdural (agudo e crônico), tabulados no software Excel 2016 e submetidos à análise estatística descritiva. RESULTADOS: Nos últimos 3 anos, foram registradas 13.153 internações para tratamento cirúrgico dos hematomas subdurais na região sudeste do Brasil. A maior parte delas ocorreu no ano de 2019 (n=4.472) e no estado de São Paulo (n=7.166 – 54,48%). O HSDC foi responsável pela maioria das internações, com 59,85% dos casos (n=7.872), enquanto HSDA correspondeu a 40,15% (n=5.281) dessas. A média de permanência hospitalar geral foi de 10,2 dias, sendo superior nos casos de HSDA (13 dias). O Rio de Janeiro foi o estado com a maior média regional (12,3 dias). Durante o período analisado, ocorreram 2.125 óbitos decorrentes do tratamento cirúrgico dos hematomas subdurais, sendo a maior parte relacionada com HSDA (n=1.475). Em relação ao caráter de atendimento, 88,55% (n=11.647) ocorreu em caráter de urgência. CONCLUSÃO: Na região Sudeste, o HSDC foi responsável pelo maior número de internações cirúrgicas. Entretanto, HSDA esteve associado ao maior número de óbitos e maior tempo de permanência hospitalar. Dentre as limitações do estudo, ressaltam-se a subnotificação de casos e a carência de dados no âmbito privado.

  • Palavras-chave
  • Trauma, Neurocirurgia, Urgência, Saúde pública.
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