Perfil epidemiológico de internações para colecistectomia no Estado Espírito Santo

  • Autor
  • Sarah Aparecida Fernandes Lima
  • Co-autores
  • Lairane Bridi Loss , Décio Bergamini Vieira
  • Resumo
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    INTRODUÇÃO: A colecistectomia é o tratamento mais indicado para doenças relacionadas à vesícula biliar. Pode ser realizada pelo método convencional, laparotômico, e por via laparoscópica, procedimento de escolha na maioria dos casos por reduzir a agressão, o trauma cirúrgico e a taxa de complicações. OBJETIVO: Analisar o perfil epidemiológico de internações para colecistectomia no estado do Espírito Santo (ES), durante o período de 2018 a 2020. MÉTODO: Trata-se de um estudo com abordagem quantitativa, descritiva e transversal realizado a partir da coleta de dados indexados na plataforma do Departamento de Informática do SUS (DATASUS) – Procedimentos Hospitalares (SIH/SUS). Objetivou-se analisar o número de internações, média de permanência hospitalar, óbitos e caráter de atendimento de pacientes submetidos à colecistectomia no estado do ES, nos últimos 3 anos. Após a seleção, os dados foram discriminados de acordo com a técnica cirúrgica utilizada (via laparotômica e laparoscópica) e submetidos à análise estatística descritiva. RESULTADOS: Entre os anos de 2018 a 2020, foram registradas 11.606 internações para realização de colecistectomia no ES, sendo que a maior parte delas ocorreu no ano de 2019 (n=4.562). A abordagem videolaparoscópica mostrou-se mais prevalente, com 51,41% dos casos. A média de permanência hospitalar geral foi de 2,5 dias e não se observou diferença significativa entre as técnicas cirúrgicas empregadas (2,3 dias para via laparoscópica e 2,7 dias na via laparotômica). A maioria dos atendimentos ocorreu em caráter eletivo, representando 60,42% dos casos (n=7.013) registrados. Nos últimos 3 anos, houve 48 óbitos decorrentes de colecistectomia no ES, sendo 70,83% deles relacionada a técnica laparotômica. CONCLUSÃO: Durante o período estudado, verificou-se predomínio da técnica videolaparoscópica para realização de colecistectomias no Estado do ES. Comparando-se as duas abordagens, não se observou diferença significativa na média de permanência hospitalar entre as técnicas.

  • Palavras-chave
  • Via biliar, Colecistite, Cirurgia geral, Saúde Pública.
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