INTRODUÇÃO
De acordo com dados do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS), malformações congênitas são a segunda maior causa de mortalidade infantil no Brasil. Assim, os meios para implementação da Genética Médica se mostram importantes para a prevenção e promoção de cuidados em saúde.
OBJETIVO
Buscar informações acerca da atenção genética dentro do Sistema Único de Saúde (SUS) evidenciando qual sua relevância dentro de programas de atenção à saúde que objetivam ampliar o acesso, planejamento familiar e aconselhamento genético para evitar e tratar doenças que impactam a saúde pública.
MÉTODO
Efetuou-se uma Revisão de Bibliográfica de análise descritiva e qualitativa. Com informações de artigos científicos e dados publicados de 2002 a 2021. Foram utilizadas as plataformas online do Google Acadêmico, Scielo, Pubmed, site da Organização Mundial da Saúde e DATASUS. Foram selecionados 6 artigos utilizando os seguintes descritores: “Aconselhamento genético”, “Atenção Primária à Saúde”, “Genetic Counseling”. Após a seleção dos artigos em inglês e português, foram submetidos a uma análise crítica visando cumprir o objetivo do trabalho.
RESULTADOS:
Dentro das estratégias apresentadas pelo SUS existe a Atenção Primária à Saúde (APS) que foca na prevenção e promoção da saúde. Assim, é necessário que profissionais de saúde tenham conhecimento de Genética Médica como uma estratégia para identificação de alterações e realização de encaminhamentos. Além da limitação do conhecimento por parte dos profissionais, há poucos centros de referência em genética, com maior concentração nas regiões Sul e Sudeste, o que dificulta os encaminhamentos. A primeira fase da atenção genética é o aconselhamento genético. Logo, através das consultas é possível observar probabilidades e consequências de um casal que deseja ter um filho, assim como a predisposição do aparecimento de doenças que estão ligadas ao fator genético hereditário.
CONCLUSÃO:
A atenção genética de saúde oferecida pelo SUS visa reduzir a mortalidade infantil, evitar e identificar precocemente malformações e mitigar doenças genéticas hereditárias. Existem desafios como especialização de uma equipe multidisciplinar além da abertura de novos centros saúde genética pelo país.
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