Deficiência de Alfa 1 - Antitripsina Associado a Enfisemas Pulmonares

  • Autor
  • Vitória Soares Martins
  • Co-autores
  • Natália Fonseca Gontijo , Ana Carolina Santos Magalhães , Rosana Aguiar Cossenzo , Henrique Valladão Pires Gama
  • Resumo
  •  

    Deficiência De Alfa - 1 Antitripsina Associado A Enfisemas Pulmonares

     

    INTRODUÇÃO

    O enfisema pulmonar caracteriza-se por um aumento anormal e permanente dos ácinos por destruição dos septos pulmonares. Essa condição, pode estar associada à deficiência de alfa-1-antitripsina (A1T1), enzima responsável por hidrolisar as fibras de elastina no pulmão, impedindo dano tecidual.

    OBJETIVO

    Evidenciar a associação de enfisema pulmonar com a deficiência de A1T1, a fim de discutir aspectos clínicos e etiológicos, bem como a importância de sua detecção precoce visando o retardo da progressão do enfisema.

    MÉTODO

    Para a elaboração desta revisão, foi realizada uma pesquisa bibliográfica entre Março e Abril de 2021, nas bases de dados eletrônicas: EBSCO Medline Complete, Dynamed Plus, BVS, Pubmed e Scielo. Para essa busca foi utilizada as combinações das palavras-chave: “alpha 1-antitrypsin deficiency”; “pulmonar disease” e “pulmonary emphysema”, para selecionar artigos publicados em inglês e português. Como critério de inclusão foram selecionados artigos publicados entre 2004 e 2021, e que abordam o tema em destaque, foram excluídos artigos que não se enquadram no objetivo desta pesquisa, além de artigos publicados anteriormente a 2000.

    RESULTADOS

    A deficiência de A1T1 é um distúrbio genético raro, resultante de mutações no gene SERPINA1. Essa enzima é responsável pela proteção contra proteases do sistema respiratório. Na sua ausência, ocorre um desequilíbrio funcional protease-antiprotease, expondo o parênquima pulmonar a ação da elastase neutrofílica, levando ao dano. Resultante a isso, o enfisema pulmonar é o padrão clínico mais frequente associado a deficiência, apresentando sinais comuns como dispneia, sibilância, expectoração e tosse crônica. O diagnóstico é confirmado com a redução ou ausência dos níveis séricos de A1T1 e reconhecimento fenotípico, sendo de extrema importância a identificação precoce, pois medidas preventivas como evitar o tabagismo e exposição a poluentes ambientais, melhoram o prognóstico da doença.

    CONCLUSÃO

    A deficiência de A1T1 pode estar associada ao desenvolvimento de enfisemas pulmonares, sobretudo em tabagistas, nos quais ocorre um aumento da atividade inflamatória. Diante disso, o sistema respiratório pode ficar comprometido, tornando imprescindível o acompanhamento médico. 

     

     

     

     

     

     

     

     

     

  • Palavras-chave
  • Alpha 1-Antitrypsin Deficiency, Pulmonar Disease e Pulmonary Emphysema
  • Modalidade
  • Pôster
  • Área Temática
  • Revisão de literatura
Voltar Download
  • Relato de caso ou de experiência
  • Estudo original
  • Revisão de literatura
  • Estudo original
  • Revisão de literatura
  • Estudo epidemiológico
  • Relato de caso
  • Relato de experiência
  • Avaliação pré clínica
  • Avaliação clínica

Comissão Organizadora

Comissão CIS

Comissão Científica