INTRODUÇÃO:
No Brasil, L-asparaginase é utilizada no tratamento de LLA, porém a enzima na forma nativa pode causar quadros de hiperensibilidade, deixando sem alternativas os pacientes que utilizam esta droga. Diante dos expostos, é importante a busca de novas fontes de L-asparaginase, que tenham atividade antileucêmica, e sejam menos imunogênicas.
OBJETIVO:
Evidenciar diferentes possibilidades recombinantes de utilização da L-asparaginase em via de tratamento oncológico de LLA, visando redução de casos de hipersensibilidade.
MÉTODO:
Foi realizada uma revisão bibliográfica, utilizando as bases de dados: BVS, Scielo e PubMed. Foram selecionados 12 artigos, preferencialmente na língua portuguesa e inglesa. O trabalho apresenta como critério de inclusão artigos que foram publicados nos últimos 10 anos, que sejam pertinentes ao tema.
RESULTADOS:
A leucemia linfoblástica aguda (LLA) é um tipo de câncer no qual ocorre o acúmulo e a proliferação anormal de células linfóides imaturas. O tratamento da LLA inclui a utilização da enzima L-asparaginase como agente quimioterápico. A L-asparaginase utilizada no tratamento é obtida através da Escherichia coli e Erwinia chrysanthemi, ambas as formas causam hipersensibilidade clínica e reações alérgicas. Afim de reduzir a reação adversa, desenvolveu-se a pegaspargase (ASNase conjugada com polietilenoglicol). Proteínas peguiladas tem sido extensivamente estudadas em relação a terapia de doenças. A enzima peguilada, apresenta a vantagem de um tempo de meia-vida maior. A estratégia de peguilação da ASNase torna-se mais específica e envolve conjugação da molécula de PEG à terminação amínica.
CONCLUSÃO:
Diante do potencial da L-asparaginase para o desenvolvimento de um novo biofármaco, notou-se a melhoria na imunogenecidade da enzima, uma vez que essa nova variante apresenta-se menos imunogênica que a ASNase nativa. Além disso, a peguilação preservou as características para o emprego terapêutico.
Palavras-chave: Enzimas. Expressão. L- Asparaginase. Leucemia linfoblástica aguda.
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