INTRODUÇÃO:
A microflora intestinal age no eixo intestino-cérebro e, quando ela é perturbada (disbiose), pode causar distúrbios neurodegenerativos, como a Doença de Alzheimer (DA) - patologia multifatorial, progressiva e irreversível, com amplos fatores de risco e prevalente na população idosa.
OBJETIVO:
Discorrer sobre a íntima relação entre a microbiota intestinal e o desencadeamento de Alzheimer, entremeando os efeitos que contribuem para tal associação.
MÉTODO:
Revisão bibliográfica a partir dos descritores: “doença de Alzheimer”; “disbiose”, “microbiota intestinal”. Foram filtrados 05 artigos em português e inglês, nas bases de dados: Google Acadêmico, PubMed e EbscoHost.
RESULTADO:
O desequilíbrio da microbiota intestinal é associado aos maus-hábitos alimentares e ao envelhecimento, havendo diminuição da diversidade bacteriana local e aumento de bactérias pró-inflamatórias, causadas pelo aumento da permeabilidade das junções de oclusão do epitélio intestinal. Tal fato pode ativar receptores Toll-Like locais – responsáveis por proteger e monitorar patógenos no intestino - promovendo uma cascata de sinalização que produzirá citocinas pró-inflamatórias, podendo chegar ao sistema nervoso central (SNC) pela circulação sanguínea ou por ativação de vias aferentes do nervo vago, que levarão essas informações ao cérebro por meio de potenciais de ação, ampliando uma resposta neuro-inflamatória e, neurodegenerando o SNC, podendo acarretar a doença de Alzheimer.
CONCLUSÃO:
A inflamação induzida pela disbiose pode gerar a doença de Alzheimer. Desse modo, é imprescindível a escolha precoce por dietas alimentares adequadas, ricas em gorduras insaturadas, legumes, frutas, e proteínas magras, as quais reduzem esse risco.
Palavras-chave:
Doença de Alzheimer. Disbiose. Microbiota Intestinal.
Doença de Alzheimer. Disbiose. Microbiota Intestinal.
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