INTRODUÇÃO:
As vacinas são um dos recursos médicos mais efetivos e de menor custo benefício na proteção individual e coletiva contra doenças imunopreveníveis. Porém, apesar da redução de casos e de mortes por essas doenças, os movimentos antivacinas são cada vez mais frequentes, sendo uma ameaça à saúde global.
OBJETIVO:
O estudo em questão almeja analisar os riscos e as repercussões da não vacinação na população mundial, evidenciando, especialmente, o ressurgimento de doenças infecto-contagiosas.
MÉTODO:
Trata-se de uma revisão de literatura, na qual foram analisados estudos publicados originalmente em inglês e em português, dos últimos dez anos, em humanos, tendo como referência as bases de dados MedLine e SciELO. A busca pelos descritores utilizados foi efetuada mediante consulta ao MeSH. Os descritores foram: movimento; antivacina. Foram incluídos manuais científicos recentes e estudos de revisão. Foram excluídos estudos que não estavam diretamente relacionados com o objetivo proposto. Após a aplicação dos critérios de inclusão e de exclusão, quatro artigos fizeram parte do escopo e da análise final. A recomendação PRISMA foi utilizada com o intuito de melhorar o relato da revisão.
RESULTADOS:
Os artigos selecionados indicaram que o declínio da confiança na vacina afetou os programas de imunização mundialmente. Movimentos antivacinação tornaram-se frequentes e persuasivos, utilizando-se de estratégias, como distorção e divulgação de informações falsas, para questionar a eficácia e segurança das vacinas. Segundo os dados do Programa Nacional de Imunizações, a meta de vacinar 95% do público-alvo não foi atingida em 2018-2017. Vacinas indispensáveis como a Tetra Viral, que previne o sarampo, caxumba, rubéola e varicela, teve menor número de alcance, com um total de 70,69% em 2017. Especialistas afirmam que se a população brasileira aderisse adequadamente a vacinação, novos surtos de sarampo e outras doenças erradicadas não se estabeleceriam no país, pois não faltam vacinas.
CONCLUSÃO:
O efetivo sucesso das vacinas na proteção individual e coletiva contra doenças infecciosas é irrefutável. Assim, os avanços na saúde pública obtidos com a vacinação estão ameaçados pela diminuição da cobertura vacinal, tornando surtos de doenças anteriormente controladas uma nova realidade mundial.
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