INTRODUÇÃO
O processo de aprendizagem relaciona-se com bases neurais, emoções e ambientação. O ensino mediado pelos recursos tecnológicos de comunicação, aliado ao isolamento social, proporciona desafios para a educação médica no Brasil. Diante disso, faz-se necessário a reestruturação da prática pedagógica.
OBJETIVO
Analisar os desafios frente ao processo de aprendizagem dos acadêmicos de medicina durante o isolamento social causado pela pandemia da COVID-19 no Brasil, relacionando as ferramentas pedagógicas com a aprendizagem e o cérebro.
MÉTODO
O presente trabalho trata-se de uma revisão de literatura integrativa. Para o levantamento bibliográfico, adotaram-se buscas em periódicos nacionais e internacionais, no período de 2020 a 2021, disponíveis nas bases de dados "Scielo", "PubMed" e "Google Scholar". Na pesquisa realizada foram utilizados os seguintes descritores: "aprendizagem", "isolamento social", "educação superior", "neuroscience", "knowledge", "SARS", "MERS", "medical education" e "COVID-19". Foram incluídos na pesquisa os estudos referentes ao ensino superior; educação médica e comportamento neural do aprendizado. Foram excluídos da pesquisa os estudos referentes ao ensino médio e ao ensino fundamental.
RESULTADOS
Identificaram-se sete publicações que contemplam a temática. Os estudos indicam a existência dos desafios relacionados à educação médica durante a pandemia e à restrição de interações pessoais. Tal cenário comprova-se pelos impactos negativos do processo de aprendizagem via tecnologias da comunicação nas funções cognitivas, na conotação do ambiente de ensino e nos aspectos psicológicos dos estudantes. A aprendizagem é um processo individual influenciado por diferentes fatores e se faz como um sistema adaptativo ao ambiente. A utilização de metodologias ativas de ensino torna-se fundamental, visto que ocorre a participação dos acadêmicos na construção do conhecimento. Da mesma forma, a capacitação de professores mostra-se necessária para atender às novas demandas educacionais.
CONCLUSÃO
Portanto, a aprendizagem dos acadêmicos de medicina brasileiros, via tecnologias da comunicação, sofreu prejuízos durante o isolamento social. A saber, o uso de metodologias ativas pode ser explorado para amenizar o cenário, bem como a capacitação tecnológica dos professores universitários.
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