A Influência da Epigenética no Transtorno do Espectro do Autismo

  • Autor
  • Eduarda Felix de Araújo
  • Co-autores
  • Marcela Lopes Tolentino , Isabela Tatiana Sales de Arruda
  • Resumo
  • INTRODUÇÃO:

    O Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) é caracterizado pelo comprometimento da comunicação e da interação social. A etiologia do TEA engloba fatores de riscos epigenéticos que atuam na regulação gênica e influenciam no desenvolvimento embriológico, bem como no período pré-natal do indivíduo.

    OBJETIVO:

    Discutir a influência dos eventos epigenéticos durante o desenvolvimento embriológico relacionados aos acometimentos do Transtorno do Espectro do Autismo.

    MÉTODO:

    Trata-se de uma revisão de literatura, fundamentada em uma busca ativa por artigos científicos disponíveis na Biblioteca Virtual em Saúde e PubMed, na qual foram utilizados os Descritores em Ciências da Saúde (DECS) em inglês: “Epigenetic Regulation”, “Autism” e “Environmental Factors”. Foram empregados como critérios de inclusão: publicações nos idiomas português, inglês e espanhol; estudos que abordassem os fatores epigenéticos e ambientais na regulação gênica característica do TEA; pesquisas datadas entre janeiro de 2018 e abril de 2021. Como critérios de exclusão foram aplicados: trabalhos duplicados na plataforma, inadequações do texto ao tema proposto e ao objetivo da pesquisa.

    RESULTADOS:

    O TEA apresenta uma complexa arquitetura genética, na qual mecanismos ambientais e epigenéticos influenciam diretamente na incidência heterogênea desse transtorno. A exposição materna durante a gestação a determinados fatores pode estar diretamente relacionada ao mal desenvolvimento do sistema nervoso e por conseguinte à etiologia do autismo. O contato com metais pesados é um dos fatores associados a distúrbios no neurodesenvolvimento ligados ao TEA devido a sua influência na homeostase do cálcio e a alterações na barreira hematoencefálica, assim como as condições ambientais nas quais a população se encontra, uma vez que estudos epidemiológicos evidenciaram a relação de poluentes atmosféricos com o aumento do estresse oxidativo e da hipermetilação de genes.

    CONCLUSÃO:

    Neste estudo foi possível correlacionar o TEA com o impedimento do desenvolvimento normal do sistema nervoso mediante a variação epigenética e os mecanismos ambientais, como contato direto ou indireto com metais pesados e poluentes atmosféricos principalmente no período gestacional.

  • Palavras-chave
  • Epigenética, autismo, fatores ambientais.
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