Uso De Analgesia E Sedação Em Pacientes Críticos Por Síndrome Respiratória Aguda COVID 19

  • Autor
  • Victor Silva
  • Co-autores
  • Anna Carolina Alkmim Otoni , Daniele Barbosa de Medeiros , Milla Mariane Freitas Silva , Thaís Silva
  • Resumo
  •  

    Introdução: A infecção por SARS-CoV-2 (coronavírus) desenvolve a COVID 19, patologia respiratória que pode cursar de forma crítica levando a insuficiência respiratória aguda. Nestes casos usa-se a ventilação mecânica como suporte, sendo a analgesia e sedação garantidores de bem-estar e segurança ao paciente. Objetivo: Realizar uma revisão bibliográfica a fim de analisar o uso de analgesia e sedação em pacientes admitidos na UTI devido a infecção pelo coronavírus. Método: O presente estudo é do tipo revisão bibliográfica. Foram revisados artigos publicados em inglês, entre o período de 2020 a 2021, na base de dados PubMed, que utilizavam os descritores (DeCS/MeSH) de busca ‘‘covid, and analgesia, and sedation.” Esta pesquisa encontrou 16 artigos, todavia, apenas os 5 mais recentes foram selecionados. Isso se deve ao fato de possuírem informações atualizadas e dialogarem melhor com o momento contemporâneo. Resultado: Observou-se que, aproximadamente 12% dos pacientes positivos requerem admissão na UTI. O vírus se liga ao receptor da enzima conversora de angiotensina II, expresso no trato respiratório inferior, causando um aumento na permeabilidade vascular pulmonar e indução de citocinas. A lesão endotelial subsequente pode ocasionar complicações, desde pneumonia até SDRA. O uso de analgésicos e sedativos é usado como estratégia inicial pois ajudam no controle da dor e da ansiedade pela permanência na UTI, evitam a agitação descontrolada e extubação acidental, previnem a dissincronia paciente-ventilador, facilitam as intervenções de suporte a vida e a ventilação prona. Ademais, foi relatado que pacientes criticamente enfermos com COVID-19 tendem a requerer doses mais altas de sedação e analgesia. Conclusão: Portanto, é notória a importância da analgesia e sedação no atendimento do paciente crítico, já que conseguem controlar a dor e a ansiedade gerada pela permanência na UTI, evitam agitação descontrolada e autoextubação acidental e facilitam o manejo e as intervenções necessárias de suporte a vida.

  • Palavras-chave
  • Covid, Analgesia, Sedação
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