INTRODUÇÃO:
A pandemia da COVID-19 impactou em diversas áreas da sociedade, sobretudo na questão humanitária. Esse cenário aumentou sobremaneira os resíduos sólidos reforçando a necessidade do gerenciamento de resíduos sólidos na perspectiva sustentável, como itens de higiene pessoal, máscaras entre outros.
OBJETIVO:
Esta revisão sistemática teve como objetivo identificar as melhores medidas para a gestão de resíduos sólidos durante a pandemia da COVID-19.
MÉTODO:
Trata-se de uma revisão sistemática da literatura realizada em cinco bancos de dados eletrônicos, Embase, Scopus, Science Direct, PMC e Web of Science, utilizando os descritores indexados ao DeCS: Medical Waste, Pathological Waste, Medical Waste Disposal, Infectious Waste Disposal, Risk Factors, Impacts on Health, Enviromental Impacts. A revisão excluiu artigos secundários e incluiu estudos de pesquisa com acesso aberto que foram publicados de 2016 até Abril de 2021 e que tratassem a respeito do uso de equipamentos de proteção individual associado com eliminação de resíduos durante a pandemia da COVID-19. O processo resultou em 297 artigos, dos quais apenas quatro foram elegidos.
RESULTADOS:
Diante da conjuntura atual da COVID-19, identificou-se o aumento exponencial do uso/descarte de equipamentos de proteção individual (EPI), requerendo repensar sobre a melhor forma de gerenciamento de resíduos, considerando tanto o ponto de vista ambiental, quanto da saúde. Os comportamentos das pessoas mudaram bastante desde o início da pandemia e isso trouxe impactos, sobretudo no aspecto de higiene pessoal e bens de consumo. O uso de EPI é essencial, mas devem ser descartados da melhor maneira possível visando combater futuros agravos à saúde. De modo a realizar o descarte de resíduos sólidos, a incineração descentralizada aparenta ser viável, pois diferentemente da incineração centralizada não há adição de etapas e pessoas, esse processo termina por expor a mais riscos de infecção.
CONCLUSÃO:
A gestão de resíduos sólidos, como EPI impacta diretamente no meio ambiente e na área da saúde, visando reduzir riscos futuros, a incineração descentralizada aparenta ser uma opção viável por expor menos pessoas a riscos de infecção.
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