INTRODUÇÃO: Relações terapêuticas positivas são muito importantes para o processo de cura do indivíduo. Estudos sobre o impacto neurofisiológico da interação humana estão cada vez mais presentes. O toque físico é um dos elementos essenciais capaz de produzir efeitos benéficos neurofisiológicos sobre o corpo.
OBJETIVO: Elucidar a importância do toque humano no processo terapêutico e seus mecanismos neurofisiológicos.
MÉTODO: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura estabelecida na base de dado Pubmed. A pesquisa foi realizada através dos descritores “Neurofisiologia” e “Toque Terapêutico”. Em maio de 2021, foram selecionados 7 artigos científicos usando como critério de inclusão trabalhos de língua inglesa na íntegra. Os critérios de exclusão foram publicações com mais de 5 anos.
RESULTADOS: Inúmeras evidências indicam que o toque gentil, que encoraja o paciente, gera alterações no córtex insular e sistema límbico. O estímulo tátil afetivo é representado em áreas cerebrais que estão relacionadas com a percepção da emoção e empatia. Tal via afetivo-emocional percorre o trato espinomesencefálico, envolvendo a amígdala, a ínsula e o córtex cingulado anterior. Por conseguinte, um número crescente de estudos sugere alguns efeitos benéficos dessa prática para o processo terapêutico. O toque humano promove efeitos neuroendócrinos, estimulação vagal, o que, por sua vez, reduz o estresse, dor, depressão e aumenta a imunidade. Somado aos efeitos fisiológicos, a interação humana através do toque acarreta uma relação de confiança e empatia, que é imprescindível ao processo de cura.
CONCLUSÃO: Portanto, observou-se que a estimulação tátil induzida pelas mãos dos profissionais da saúde representa uma ferramenta significativa para a terapêutica do paciente. Diante disso, é ideal que haja sempre, por parte dos profissionais, a ideia de se buscar uma relação interpessoal positiva.
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