INTRODUÇÃO:A gravidez na adolescência é um evento de saúde que envolve aspectos socioeconômicos e culturais e está fortemente associado a diversas formas de vulnerabilidade. Nesse contexto, o vínculo da equipe com a gestante torna a Atenção Primária à Saúde (APS) um espaço privilegiado de cuidado.OBJETIVO:Compreender o acolhimento da adolescente grávida na atenção primária.MÉTODO:Foi realizada uma busca na base de dados Scielo com os seguintes descritores: “Gravidez na Adolescência”, “Atenção Primária” e “Acolhimento”. Os artigos foram selecionados entre 2016 e 2021. A seleção se resumiu a nove artigos selecionados após a leitura dos resumos e estabelecida relação com o tema.RESULTADOS:A gravidez na adolescência é considerada um problema de saúde pública, já que apresenta maior incidência de complicações biológicas, como prematuridade do bebê e alto risco de morte para a mãe, e psicossociais, portanto sendo de alto risco. A atenção à adolescente grávida na atenção primária à saúde (APS) deve priorizar o acolhimento e a escuta ativa, valorizando as demandas da mãe e o contexto em que ela está inserida, a fim de criar um ambiente favorável para que a gestação ocorra de forma saudável. A APS tem papel essencial nesse processo, pois a equipe pode estabelecer um vínculo de confiança através da escuta das necessidades das adolescentes. Evita-se, assim, que o pré-natal fique fragmentado, o que possibilita uma melhor experiência com a maternidade, favorecendo também o concepto.CONCLUSÃO:A gravidez na adolescência pode trazer riscos à saúde da mãe e do filho, sendo considerada de alto risco e influenciada por fatores socioeconômicos, demográficos e de atenção à saúde. Logo, a atenção à adolescente deve ser focada no sujeito, permitindo a instauração do vínculo e do cuidado integral.
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