INTRODUÇÃO:
As intervenções do palhaço terapêutico na ala pediátrica têm como objetivo reduzir a negatividade da experiência hospitalar bem como aumentar o bem-estar, auxiliando às crianças a lidar com sentimento de medo, tristeza e estresse através de improvisação verbal e física e de atividades lúdicas.
OBJETIVO:
Abordar o papel do palhaço terapêutico e descrever os estudos recentes ressaltando como esta modalidade pode fornecer uma forma complementar de assistência à saúde.
MÉTODO:
Revisão de literatura fundamentada nas bases de dados PubMed, com os descritores “Palhaços terapêuticos”, “Doutores da alegria”, “Pediatria”, “Atenção psicossocial pediátrica”. Foram selecionados cinco artigos publicados nos últimos cinco anos, na língua inglesa e portuguesa.
RESULTADOS:
O humor e o riso possuem propriedades únicas que auxiliam no enfrentamento da dor e do estresse. A valorização do humor por crianças em um contexto estressante, como o hospitalar, depende de sua inclinação e do comportamento dos pais. A intervenção do palhaço pode encurtar o período de recuperação e reduzir a necessidade de uso de analgésicos e sedativos. Um estudo piloto mostrou que os níveis de oxitocina salivar das crianças depois da intervenção aumentaram, sugerindo que houve diminuição do estresse. Outro estudo realizado na Holanda utilizou a escala visual analógica e concluiu que crianças com doenças graves ou deficiências mentais foram beneficiados positivamente. É notório também que palhaços terapêuticos são, mais eficazes, quando treinados para trabalhar em ambientes de saúde.
CONCLUSÃO:
Há argumentos que elucidam os palhaços da saúde como fonte terapêutica para família e para criança, contribuindo para a melhora e bem-estar durante a estadia no hospital e na realização de procedimentos. Porém, ainda são escassos os estudos que investigam o impacto dos palhaços no ambiente de saúde.
Palavras-chave:
Terapêutica. Terapia do riso. Pediatria. Assistência á saúde. Palhaços terapêuticos.
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