INTRODUÇÃO:
O esôfago de Barret é uma condição adquirida que resulta em uma lesão grave da mucosa esofágica onde o epitélio escamoso esofágico é modificado por um epitélio colunar com células caliciformes chamadas de ‘’metaplasia intestinal especializada’’. E cuja importância reside na possível evolução para adenocarcinoma de esôfago.
OBJETIVO:
Este estudo tem como objetivo dissertar e fornecer uma visão geral sobre o esôfago de barret e sua relação com o adenocarcinoma.
MÉTODO:
Trata-se de uma pesquisa de revisão bibliográfica com base na literatura médica e nos artigos científicos indexados no Scientific Eletronic Library Online (SCIELO) e BVS- Brasil.
RESULTADOS:
O esôfago de Barrett resulta de complicação da doença do refluxo gastroesofágico de longa duração e representa uma resposta adaptativa da mucosa à agressão pelo ácido. Os fatores de risco para desenvolvimento do EB são os que favorecem o refluxo gastroesofágico, e incluem a hérnia de hiato, a incompetência do esfíncter inferior do esôfago e o refluxo do conteúdo duodenogástrico. Histologicamente, é indentificado pela alteração do epitélio estratificado pavimentoso por epitélio colunar especializado com células caliciformes, expresso como metaplasia intestinal. A importância biológica do EB é o risco de progressão para câncer. A displasia é o principal marcador biológico preditivo de evolução para adenocarcinoma. Identificar e graduar a displasia constitui importante questão na prática diagnóstica.
CONCLUSÃO:
Remédios e cirurgia podem efetivamente controlar os sintomas de DRGE, contudo, nem medicamentos nem cirurgia podem reverter a presença do esôfago de Barrett ou o risco de câncer. Existem alguns tratamentos experimentais através dos quais o tecido de Barrett pode ser destruído através do endoscópio; porém esses tratamentos podem causar complicações e sua efetividade em prevenir o câncer não é clara.
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