Introdução: O câncer da próstata é o tumor maligno mais comum do sexo masculino e o segundo que mais mortes causa, perdendo apenas para o câncer de pulmão. Apesar da alta mortalidade, a maioria dos cânceres de próstata costuma ter crescimento lento, ficando anos restrito à próstata sem causar metástases. Objetivo: Avaliar o perfil epidemiológico das neoplasias maligna da próstata na cidade do Rio de Janeiro-RJ dentre os anos de 2014 a 2019. Método: Estudo descritivo transversal, sobre mortes por neoplasia maligna da próstata, na cidade do Rio de Janeiro, no período de 2014-2019, conforme dados obtidos pelo departamento de informática do Sistema Único de Saúde do Brasil (DATASUS). Foram eleitos os óbitos conforme a Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde (CID-10) de acordo com a Causa - CID-BR-10: 045. Resultados: O diagnóstico precoce e o acompanhamento médico são frações essenciais para que o processo terapêutico seja eficaz. Observou-se o total da amostra, 3.718 (100%) apresentando óbitos por neoplasia da próstata. Sendo o número de óbitos de indivíduos menores de 15 anos foi 0 (0,0%), entre 15 a 29 anos foi 2 (0,05%). Na faixa etária de 30 a 49 anos foi apontado 20 (0,6%) óbitos, enquanto na faixa de 50 a 69 anos, houve 835 (22,5%) óbitos. Na faixa etária com idade maior que 70 anos foi encontrado 2.861 (76,85%). Na análise epidemiológica de raça foram encontrados nas etnias, branca 2.239 (60,2%), preta 526 (14,2%), amarela 3 (0,08%), parda 927 (24,92%), ignorado 23 (0,6%), indígena 0 (0,0%). Essa neoplasia é responsável por 10% de todas as mortes provocadas por câncer em pacientes homens. Conclusão: Quanto mais rápido iniciar o tratamento, através de cirurgia e radioterapia, mais chances o paciente terá de diminuir ou até mesmo, evitar as sequelas. O estudo epidemiológico fornece perspectivas para promoção de saúde pública que aumentem o diagnóstico concreto e medidas de prevenção.
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