INTRODUÇÃO: A criança dispõe uma natureza singular, caracteriza-se como seres que sentem, pensam e agem de maneira própria. Dessa maneira, é imprescindível que no ambiente hospitalar esse indivíduo desfrute de atendimento com equidade, uma vez que possui particularidades e necessidades específicas. OBJETIVO: Descrever a evolução do cuidado prestado à crianças que necessitavam de atenção hospitalar ao longo dos anos. MÉTODO: Estudo qualitativo, do tipo revisão de literatura sobre a temática: Cuidado de Enfermagem à criança ao longo do tempo. A coleta de dados aconteceu no primeiro semestre de 2021, na base de dados Scielo, utilizando os termos chaves: criança, enfermagem; cuidado e internação, em português. Foram critérios de inclusão a publicação pertencer aos últimos cinco anos, e a presença dos termos chaves nos títulos dos artigos. Após refinamento foram selecionados quatro artigos, onde as leituras exploratória e analítica foram aplicadas buscando inferências sobre o tema. Imergindo assim a categoria discursiva: A evolução do cuidado de enfermagem na internação de crianças. RESULTADOS: A valorização da criança pela sociedade é fruto deste século. A falta de cuidado a esta fase da vida também era refletida na assistência prestada no âmbito hospitalar, as condutas e propedêuticas aplicadas seguiam uma orientação adulta, rígida e inflexível. Sem direito a um acompanhante durante a internação, sua autonomia não era respeitada, acarretando perturbações como medo e ansiedade, dificultando o processo curativo da doença. Evoluindo no tempo a criança passa a ter grande relevância social, é abordada como ser único com particularidades e direitos. O atendimento e o espaço hospitalar valorizam o lúdico e aspectos do crescimento e desenvolvimento infantil. A presença do acompanhante familiar é uma exigência bem como a participação da família nas decisões é considerada e valorizada. CONCLUSÃO: A atenção hospitalar à criança se modificou com o passar dos tempos de acordo com a visão e valores que a sociedade nutre pela infância. O atendimento a este grupo deve incluir a família ser pautado na integralidade das ações, considerando além do corpo adoecido, tendo visão holística da criança.
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