Introdução: As doenças cerebrovasculares são um grupo de disfunções cerebrais relacionadas com a patologia dos vasos sanguíneos que fornecem sangue ao cérebro. Elas acontecem quando as condições de circulação do fluxo sanguíneo são dificultadas de forma momentânea ou permanente em uma área do cérebro. Objetivo: Avaliar o perfil epidemiológico das doenças cerebrovasculares em São Paulo dentre os anos de 2014 a 2019. Metodologia: Estudo descritivo transversal, sobre mortes por doenças cerebrovasculares, no estado de São Paulo, no período de 2014 - 2019, conforme dados obtidos pelo departamento de informática do Sistema Único de Saúde do Brasil (DATASUS). Foram eleitos os óbitos conforme a Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde (CID-10) de acordo com a Causa - CID-BR-10: 070. Resultados: Observou-se o total da amostra, 130.659 óbitos por doenças cerebrovasculares em São Paulo. Sendo o número de óbitos de indivíduos menores de 15 anos foi 294 (0,2%), entre 15 a 29 anos foi 881 (0,7%). Na faixa etária de 30 a 49 anos foi apontado 9122 (6,9%) óbitos, enquanto na faixa de 50 a 69 anos, houve 39.583 (30,3%) óbitos. Na faixa com idade maior que 70 anos foi encontrado 80.779 (61,9%). Houve maior número de óbitos entre os pacientes do sexo masculino 65.794 (50,4%) em comparação ao sexo feminino 64.864 (49,6%). Na análise epidemiológica de raça foram encontrados nas etnias, preta 9.864 (7,5%), pardas 26.134 (20,2%), amarela 1.941 (1,4%), indígena 54 (0,04%), ignorado 2.910 (2,2%), com destaque para as brancas com 89.756 (68,66%). Conclusão: Quanto mais rápido iniciar o tratamento, mais chances o paciente terá de diminuir muito ou até mesmo, evitar as sequelas. O estudo epidemiológico fornece perspectivas para promoção de saúde pública que aumentem o diagnóstico concreto e medidas de prevenção.
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