A Denervação Simpática Renal para Controle da Hipertensão Arterial Resistente

  • Autor
  • Anna Letícia Silva Cavalcante
  • Co-autores
  • Brenda Renata Pereira Lima , Emanuela de Aguiar Correia , Germana Gomes Sampaio Brito , Helman Campos Martins
  • Resumo
  • A Denervação Simpática Renal para Controle da Hipertensão Arterial Resistente

    Introdução: A Hipertensão Arterial Resistente (HAR) consiste em PA >140/90mmHg mesmo em uso de três ou mais fármacos. Considerando-se a participação do sistema nervoso renal na evolução da HAR, desenvolveu-se a técnica de denervação simpática renal que obteve efeitos positivos no controle pressórico. Objetivo: Esta revisão visa descrever, com base na análise de produções científicas relacionadas, os impactos positivos da Denervação Simpática Renal (DSR) no controle da HAR. Método: Caracteriza-se por uma revisão bibliográfica de literatura, mediante a leitura e análise de artigos correlacionados à pesquisa. Os descritores utilizados foram: Denervação simpatica e Hipertensão arterial, encontrados nas bases de dados: SCIELO e Google Acadêmico. O critério de inclusão para a coleta dos dados utilizados foram os artigos referentes aos últimos dez anos de publicação sobre o tema e que possuíssem suas versões online. Já os critérios de exclusão, foram os artigos que não estavam de acordo com o período e tema estabelecidos, assim como os que se repetiam nas bases de dados. Resultados: Verificou-se que a HAR tem prevalência de 10-15% entre os hipertensos. Com a participação do Sistema Nervoso Simpático (SNS) na gênese e na manutenção da HAR e sabendo-se da importância do controle dos fatores hipertensivos na redução dos possíveis danos cardiovasculares, desenvolveu-se esta técnica de DSR para reduzir os agravos relacionados a HAR. A denervação simpática renal utiliza radiofrequência percutânea via lúmen arterial para romper os nervos simpáticos pós-ganglionares renais. Com isso, efeitos sistêmicos importantes na redução da PA, com queda sustentada da pressão sistólica, são obtidos. Não se verificou mecanismos compensatórios ou reinervação. Ademais, apresenta outros benefícios, em estudo, como a melhora do metabolismo glicêmico e da sensibilidade à insulina. Conclusão: Nota-se, portanto, que a DSR tornou-se um método promissor para o controle dos agravos relacionados a HAR. A possibilidade de diminuição da morbimortalidade nos hipertensos resistentes, somando-se ainda a outros prováveis benefícios já mencionados, fortalecem a importância dessa técnica.

  • Palavras-chave
  • Denervação simpática, Hipertensão arterial
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