Introdução:
Com o aumento de pacientes infectados pelo SARS-COV-2 em todo o mundo, vários relatos de manifestações dermatológicas, além de exacerbação de quadros prévios. A urticária tem-se mostrado como uma queixa significativa. Podemos observar tanto a forma aguda quando a crônica agudizada.
Objetivo:
O objetivo deste estudo foi compilar textos da literatura a fim de compreender os mecanismos, as causas e efeitos na relação entre a manifestação de urticária e pacientes positivados para SARS-COV-2.
Método:
Trata-se de um estudo de revisão bibliográfica com referências em língua inglesa. Utilizou-se os descritores “Urticária Crônica", "Lesões dermatológicas e COVID-19" e “Manifestação de Urticária em pacientes positivados para SARS-CoV2" para pesquisas nas plataformas PubMed e Google Acadêmico. Os critérios de inclusão foram artigos completos pulicados entre os anos de 2020 e 2021. Os critérios de exclusão foram artigos incompletos ou que não englobavam de maneira pertinente o tema.
Resultados:
Diante do cenário pandêmico, observou-se uma correlação entre o desenvolvimento de urticária e positivados para SARS-COV-2 uma vez que os mastócitos foram considerados a fonte de liberação de citocinas que ocasionam danos aos órgãos e, simultaneamente, ao surgimento de casos graves de urticária. Também foi notado que durante quadros de urticária aguda ocorre a elevação na IL-6, PCR e D-dímero, intensificando o quadro inflamatório, ativados na nessa infecção viral, tornando a IL-6 uma possível relação imunológica entre eles. Os pacientes apresentaram bons resultado quando tratados com doses baixas e individualizadas de corticoides.
Conclusão:
Pesquisas acerca da urticaria relacionada ao SARS-COV2 são significativas, uma vez que seria um passo fundamental para o diagnóstico precoce da doença dermatológica. O manejo precoce e adequado do paciente, com doses baixas e individualizadas de corticoide, reduz morbidade e complicações do quadro.
Comissão Organizadora
Comissão CIS
Comissão Científica