COVID-19 e Cesariana: Recomendações para a Anestesia Regional

  • Autor
  • Jennifer Oliveira Amaro dos Santos
  • Co-autores
  • Arthur Francisco Andrade Galdino , Michelle Virgolino de Lacerda , Thássia Rachel Brito de Figueireido Almeida , Isabela Tatiana Sales de Arruda
  • Resumo
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    INTRODUÇÃO

    Sabe-se que as gestantes constituem grupo vulnerável contra o SARS-coV-2. Destaca-se que existe um risco maior de morbidade com anestesia geral em pacientes obstétricas, ao contrário da regional que demonstra a sua importância, inclusive quando considerada segura em pacientes com COVID-19.

    OBJETIVO:

    Discutir a importância das recomendações técnicas atuais para a realização da anestesia regional em cesariana em pacientes obstétricas com COVID-19.

    MÉTODO:

    Trata-se de uma revisão integrativa da literatura a partir de achados científicos atuais disponibilizados nas plataformas PubMed, BVS e Scielo. Utilizou-se o escopo (Pregnant Women) AND (Local-regional anesthesia) AND (COVID-19). Foram selecionados artigos em português e inglês, publicados de 2020 a 2021, disponíveis de forma gratuita. Por critérios de exclusão, foram desconsiderados os estudos em duplicidade ou que não se referiam à temática proposta.

    RESULTADOS:

    A anestesia regional reduz os efeitos adversos no pós operatório, tendo em vista que produz analgesia por 24h ou mais, o que acarreta na diminuição do uso de analgésicos, minimiza a ocorrência de náuseas e vômitos e, além disso, não é geradora de aerossóis como a anestesia geral. As recomendações apontam que, sempre que possível, a anestesia peridural deve ser considerada em trabalho de parto com mulheres confirmadas ou com suspeita de COVID-19, utilizando-se EPI contra gotículas, atentando-se à verificação da contagem de plaquetas, visto que existe uma sugestão de associação entre o acometimento de COVID-19 e trombocitopenia. Em situação de parto de emergência, contudo, há um maior risco de conversão intraoperatória da anestesia neuraxial para a geral.

    CONCLUSÃO:

    Não há dados na literatura que afirmem que a anestesia regional agrave o quadro de COVID-19 ou gere efeitos específicos indesejados nas pacientes acometidos por esse, ao contrário, as evidências demonstram que a anestesia regional seja a técnica mais segura, enfatizando-se o uso adequado do EPI.

     

  • Palavras-chave
  • Gestante, Covid-19, Anestesia regional.
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