Transtorno de Espectro Autista e Comportamento Alimentar em Crianças Portadoras

  • Autor
  • Laura Gomes Morais
  • Co-autores
  • Inês Carvalho de Castro Vieira
  • Resumo
  • Transtorno de Espectro Autista e Comportamento Alimentar em Crianças Portadoras

    INTRODUÇÃO:

    O Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) é um transtorno neurológico, caracterizado por dificuldades de comunicação e interação social. Em relação a alimentação, há uma seletividade alimentar gerando aversão a alguns tipos de textura e cores, condicionando a uma ingesta restrita de alimentos.

    OBJETIVO:

    Discorrer sobre a alimentação e estado nutricional de pacientes com transtorno de espectro autista, com ênfase na alimentação regrada de alimentos ultraprocessados, além de analisar déficits e exageros que possam atrapalhar uma vida mais saudável.  

    MÉTODO:

     As referências utilizadas foram de revistas científicas e bases de dados como Google Acadêmico dos últimos 5 anos na língua portuguesa, SciELO, PubMed Biblioteca Virtual em saúde e Periódicos da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN). Ao realizar a busca no banco de dados, foram utilizadas as palavras cadastradas nos Descritores em Ciência da Saúde (DeCs): comportamento alimentar, transtorno do espectro autista, dieta saudável, ganho de peso.

    RESULTADOS:

    A alimentação recomendada para crianças com TEA é baseada em alimentos minimamente processados, porém pesquisas avaliaram que enquanto os níveis séricos de vitaminas em portadores do transtorno tendem a ser menores, mostrando que são consumidos em quantidades ínfimas, o consumo de alimentos ultraprocessados aumenta gradativamente. Tais alimentos apresentam excesso de gorduras saturadas, calorias, sal e açúcar, não suprem deficiências nutricionais, contribuem para o ganho de peso; um estudo feito do Maranhão mostrou que 55,2% das crianças com TEA estavam acima do peso, e os ultraprocessados contribuíram em 28% para esse valor. Ademais, a alta ingestão desses produtos associado ao glúten e caseína podem desencadear também problemas gastrointestinais, como flatos, diarreia, constipação.

    CONCLUSÃO:

    Conclui-se que hábitos alimentares corretos é de suma importância para os portadores de autismo. Contrariando dados atuais, é necessário que haja uma educação alimentar baseada no consumo mínimo de alimentos ultraprocessados, visando melhorar a composição nutricional e bem-estar desses pacientes.

     

    Palavras-chave:

     

    Comportamento alimentar. Transtorno do Espectro Autista. Dieta saudável. Ganho de peso.   

     
  • Palavras-chave
  • Comportamento alimentar, Transtorno do Espectro Autista, dieta saudável, ganho de peso.
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