Cirurgia Bariátrica: revisão de literatura sobre a correlação das técnicas de Bypass e Gastrectomia Vertical com a Doença do Refluxo Gastroesofágico

Cirurgia Bariátrica: revisão de literatura sobre a correlação das técnicas de Bypass e Gastrectomia Vertical com a Doença do Refluxo Gastroesofágico

• Autor
• Marina Bernardino da Silva
• Co-autores
• Gabriel Damasceno Andrade , Marina Nogueira Henriques de Oliveira , Pedro Castro Areias , Victor Vitoi Cangussu
• Resumo

• INTRODUÇÃO

  A cirurgia bariátrica é o tratamento padrão-ouro para obesidade a partir do estágio II, sobretudo pelo Bypass Gástrico em Y de Roux (BGYR) ou Gastrectomia Vertical (GV). Contudo, observa-se que a técnica utilizada pode estar relacionada à Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE).

  OBJETIVO:

  Realizar uma revisão bibliográfica sobre as técnicas cirúrgicas utilizadas para tratamento da obesidade, BGYR e GV, e a sua relação com a incidência e prevalência de DRGE no pós-operatório.

  MÉTODO:

  Foi realizada uma revisão de literatura no período de abril a maio de 2021 sobre as técnicas de BGYR, GV e sua relação com a DRGE por meio de pesquisa nas bases de dados Pubmed, Scielo e Embase, utilizando os seguintes descritores: gastric reflux AND sleeve gastrectomy, roux-en-y gastric bypass AND gastric reflux e gastric reflux AND gastrectomy. Após análise, foram selecionados trabalhos com os critérios de inclusão: estudo original, revisão de literatura e metanálise. Foram excluídos relatos de casos, experimentos em animais, ensaios clínicos randomizados e controlados, além de estudos que se restringiam apenas às técnicas, sem explorar a DRGE.

  RESULTADOS:

  Das 40 referências analisadas, 16 foram excluídas e aquelas selecionadas mostraram proporções semelhantes de realização do BGYR e da GV atualmente. O BGYR é muito eficaz na perda de peso, sendo procedimento de escolha no tratamento da DRGE em pacientes com obesidade mórbida, já que reduz a produção de ácido na bolsa gástrica, a pressão abdominal sobre o esfíncter esofágico inferior e acelera o esvaziamento gástrico, contudo possui desafios técnicos. (Navarini, D.) A GV apresenta menor complexidade cirúrgica e possibilidade de conversão para o BYGR quando não há sucesso cirúrgico na perda de peso, mas alguns estudos demonstram sua relação com a prevalência ou piora de DRGE no pós-operatório e hérnia de hiato, apesar dessas condições serem superadas com a padronização da técnica (Zeve, J.).

  CONCLUSÃO:

  O BGYR e a GV são técnicas eficazes para o tratamento da obesidade, sendo o BGYR preferido nos pacientes com DRGE pré-operatório. Contudo, a escolha da técnica estará diretamente relacionada com as condições clínicas do paciente e a habilidade técnica do cirurgião.

  Palavras-chave:

  Obesidade. Refluxo Gastroesofágico. Gastrectomia. Bypass Gástrico.

• Palavras-chave
• Obesidade. Refluxo Gastroesofágico. Gastrectomia. Bypass Gástrico.
• Modalidade
• Pôster
• Área Temática
• Revisão de literatura

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