RECOMENDAÇÕES CIENTÍFICAS BRASILEIRAS REFERENTES AO TRATAMENTO DE COVID-19 EM GESTANTES CARDIOPATAS.
INTRODUÇÃO:
Levando em consideração que as cardiopatias estão entre as principais causas de morte materna na gravidez e que a COVID-19 pode levar à injúria cardíaca por vários fatores, torna-se imprescindível compreender que uma gestante cardiopata diagnosticada com COVID-19 possui um prognóstico incerto.
OBJETIVO:
Apoiando-se em posicionamentos científicos, interpretar e compreender as recomendações estabelecidas para um tratamento mais satisfatório em relação às gestantes cardiopatas diagnosticadas com COVID-19.
MÉTODO:
Este estudo constitui uma revisão bibliográfica mediante leitura e análises de produções científicas divulgadas por meio de artigos de opinião publicados em 2020 pela Sociedade Brasileira de Cardiologia e pelo Departamento de Cardiologia da Mulher da Sociedade Brasileira de Cardiologia, através de um “Posicionamento sobre COVID-19 e Gravidez em Mulheres Cardiopatas”. Foram utilizados como critérios de inclusão estudos científicos realizados em instituições hospitalares e universitárias brasileiras, publicados em inglês e português através da base de dados SCIELO. Foram excluídas as produções que não faziam parte do banco de dados, idiomas e instituições supracitadas.
RESULTADOS:
A sobrecarga hemodinâmica no sistema cardiovascular proveniente do COVID-19 pode agravar mais ainda problemas cardíacos já existentes, esse fator quando somado com a escassez de conhecimento específico sobre a nova doença e todas as alterações fisiológicas oriundas da gravidez, faz com que as gestantes cardiopatas apresentem um risco maior de complicações. Dessa forma, a proposta mais utilizada é a estimativa de risco na gravidez realizada por meio de uma classificação de risco cardiovascular materno de quatro categorias modificada pela OMS. Associado a isso, testes para SARS-CoV-2 devem ser utilizados para diagnosticar precocemente a infecção pelo vírus e dessa forma retardar sua disseminação, permitindo assim um tratamento de melhor prognóstico.
CONCLUSÃO:
Diante disso, devido a concomitância das duas doenças e a falta de terapêutica específica, torna-se de responsabilidade médica o domínio acerca das possíveis complicações de cada doença e a compreensão sobre a importância de um diagnóstico precoce para um prognóstico mais seguro e eficiente.
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