No estado do Amazonas, a hanseníase foi dividida em 3 períodos distintos. A primeira fase (1889 a 1907), foi descrita pelo atendimento do doente com hanseníase. A segunda fase (1908 a 1921), frisada pelo alusivo isolamento dos pacientes. A terceira (1922 a 1928) marcada pelo aumento dos casos. Este trabalho visa analisar a prevalência dos casos de hanseníase entre pacientes do sexo masculino e feminino e as idades com maior prevalência no estado do Amazonas entre os anos de 2015 a 2020, e analisar como que as políticas de saúde auxiliaram para a reducao dos casos. O presente artigo trata-se de uma revisao de literatura, com pesquisas atuais realizadas sobre a hanseníase no estado do Amazonas, que visa buscar diferenciais de prevalência e de agravos, foram incluídos neste estudoos novos casos de hanseníase entre 2015 a 2020 em residentes do estado do Amazonas, sendo excluídos os registros anteriores ao período de 2015, as informacoes foram coletadas nas plataformas PUBMED, SCIELO e SINAN/DATASUS. A predominância dos casos de hanseníase em indivíduos do sexo masculino afirma a prevalência da doença no sexo masculino em relação ao feminino no período de 2015 a 2020. Relacionada às condições de identidade masculina, como a maior convivência interpessoal no trabalho, menor preocupação com seu bem-estar fisico e a falta de interesse na procura dos serviços médicos torna esse grupo mais propício a doenças infecciosas e aumento das morbidades relacionadas à hanseníase. A diminuição dos casos de hanseníase no decorrer dos anos está associada à introducao de estratégias governamentais com o objetivo de promoção e prevenção da saúde. Algumas das estratégias que podemos citar é o Programa Saúde na Escola (PSE) com o propósito de estimular a promover a atenção integral à saúde. Dado o exposto, se observa que a hanseníase é uma doença ainda prevalente, a facilidade com a qual a doença se propaga indica a quantidade de diagnósticos. Com o advento de políticas de saúde foi observado que houve um decréscimo nos casos da doença, com prevalência nos pacientes do sexo masculino.
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