INTRODUÇÃO
Prolapso uterino é uma condição que pode acometer mulheres de diversas idades, principalmente multigestas. Nessa condição ocorre exteriorização uterina, a qual pode ser corrigida por intervenções cirúrgicas ou não cirúrgicas.
OBJETIVO
Revisar artigos científicos que tratam sobre o prolapso uterino analisando sua epidemiologia, correlação com gravidez multigesta e seu tratamento.
MÉTODO
Constitui-se numa revisão integrativa de literatura com artigos escritos entre 2017 e 2020, com busca no Google Acadêmico, PubMed e Acervo Mais, para ter uma ampla abordagem sobre os tratamentos existentes para prolapso. Foram utilizados os seguintes descritores: prolapso uterino; multigesta e histerectomia. Como critérios de inclusão estabeleceu-se: artigos originais; entre os anos de 2017 e 2020; disponíveis completos; nos idiomas português, inglês e/ou espanhol. Já os de exclusão foram: fuga parcial ou integral ao tema proposto; artigos não disponíveis integralmente.
RESULTADO
Há três camadas uterinas: serosa, miométrio e endométrio. No prolapso uterino há enfraquecimento da camada média. É subdividido em: leve, importante ou completo. Acomete cerca de 22% das mulheres entre 18 e 83 anos. Apresenta-se assintomático ou manifesta-se com grave disfunção vesical, intestinal e sexual, prejudicando a qualidade de vida. Multiparidade é fator de risco, pois gera estiramento das células musculares. Mulheres com pelo menos dois partos vaginais são oito vezes mais acometidas do que as nulíparas. A conduta de tratamento terapêutico depende de fatores: idade, queixas, extensão, condições clínicas e desejo de gravidez. Assim, a terapêutica pode ser cirúrgica ou não. Esta, usa pessários vaginais e fisioterapia. Aquela pode ser reconstrutiva, obliterativa ou histerectomia.
CONCLUSÃO
Portanto, a chance de passar por procedimentos cirúrgicos ou não cirúrgicos para tratar o prolapso uterino será diretamente proporcional à quantidade de gestações que a paciente teve.
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