INTRODUÇÃO
Os gliomas isolados ao nervo óptico (ONG) possuem tratamento controverso e novas opções terapêuticas têm surgido a cada ano. A quimioterapia é o procedimento padrão, mas também estão disponíveis a ressecção tumoral, descompressão cirúrgica e radioterapia.
OBJETIVO
O objetivo do estudo é analisar os benefícios e malefícios das opções de tratamento disponíveis atualmente para os tumores exclusivos da inervação óptica.
MÉTODO
As fontes foram obtidas através de pesquisas nas bases de dados PubMed e Scielo e as palavras-chave “tratamento do glioma óptico”, “glioma óptico”, “optic glioma” foram selecionadas para as escolhas dos artigos.
RESULTADOS
O ONG é uma neoplasia que apresenta 94% de previsão da sobrevivência de pacientes com baixo grau de glioma. O tratamento do glioma é baseado a partir do caso clínico do paciente, sendo um deles a quimioterapia, indicada para cessar a perda da acuidade visual e estabilizar o tumor, porém 40% dos pacientes mostram reações adversas e toxicidade gastrointestinal. Em ameaças de envolver o quiasma óptico é indicado a ressecção tumoral, entretanto é um método invasivo e, na maioria dos casos, necessita de tratamentos complementares. Em pacientes com dores intensas é indicado a ressecção parcial para descompressão, ou para obter biopsias, contudo também necessita de métodos adicionais. A radioterapia estabiliza o tumor em 62% dos casos, mas é a menos vantajosa, por causar defeitos neurológicos.
CONCLUSÃO
Em casos de declínio na acuidade visual, campo visual ou progressão radiológica a quimioterapia permanece como primeira linha de tratamento. A ressecção cirúrgica e radioterapia são reservadas como último recurso e a cirurgia de redução de volume é indicada para os casos de dor e desconfiguração.
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