INTRODUÇÃO: A neoplasia maligna é uma doença causada por uma divisão desordenada das células, que atinge diversas pessoas. Esse tipo de câncer é de difícil detecção e tem alta taxa de mortalidade. O paciente apresenta como quadro clínico: perda de apetite e peso, fraqueza, tontura, icterícia. OBJETIVO: Analisar os dados referente às internações dos pacientes com neoplasia maligna do pâncreas (Classificação Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde – C25), no Brasil. MÉTODO: O estudo se caracteriza como ecológico descritivo, de série temporal, onde foi realizada a coleta de dados no Sistema de Informações de Saúde (TABNET), pela consulta da base de dados do Sistema de Informações Hospitalares do SUS. A análise epidemiológica foi baseada no período de 2010 a 2020, através da análise das variáveis sexo, faixa-etária de 30 a 79 anos e internações. RESULTADOS: Na análise feita neste período, foram confirmados 82.837 casos de câncer de pâncreas no Brasil, sendo que 42.856 (51,76%) acometeram homens e 39.981(48,26%) mulheres. Além disso, a região que mais apresentou internações foi a região Sudeste com 41.278 (49,83%) casos, logo após Sul com 21.509 (25,97%), em seguida Nordeste com 12.634 (15,25%), ademais Centro-Oeste com 4.989 (6,02%) e por fim a região Norte com 2.427 (2,93%) casos com menor índice. Vale ressaltar que em todas as regiões prevaleceu o gênero masculino e a faixa etária mais acometida foi de 60 a 69 anos. CONCLUSÃO: Os dados do presente estudo mostram que há prevalência nos casos de neoplasia maligna do pâncreas em pacientes do gênero masculino, e principalmente na região Sudeste. Importante salientar que o tratamento precoce é indispensável, para um prognóstico favorável.
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