INTRODUÇÃO: A vitamina A, é uma vitamina lipossolúvel, que atua principalmente na visão. A deficiência prolongada desta vitamina causa hipovitaminose, comorbidade que atualmente atinge diversas faixas etárias por conta dos hábitos de vida. O paciente apresenta alterações na pele, perda do paladar e apetite. OBJETIVO: Descrever o perfil epidemiológico por região de internação por deficiência de vitamina A (CID10 – E50) no Brasil entre os anos de 2010 a 2020. MÉTODO: O estudo se caracteriza como ecológico descritivo, de série temporal, onde foi realizada a coleta de dados no Sistema de Informações de Saúde (TABNET), pela consulta da base de dados do Sistema de Informações Hospitalares do SUS. A análise epidemiológica foi baseada na Morbidade Hospitalar do SUS por local de internação no período de outubro de 2010 a outubro de 2020, através da comparação entre números de casos segundo região, sexo, raça, faixa-etária de 20 a 59 anos e internações. RESULTADOS: Na análise feita neste período, foram confirmados 54 casos de deficiência de vitamina A, sendo que 41 (75,93%) são mulheres e 13 (24,07%) são homens. Dentre esses, a cor parda prevalece com 21 (38,89%) casos, por conseguinte a cor branca com 10 (18,52%), logo após a cor amarela 5 (9,26%), e por último a cor preta com 1 (1,85%). Além disso, a região que prevaleceu os números de internações foi a região Nordeste com 26 (48,15%) casos, logo após a região Sudeste que apresentou 22 (40,74%) casos, em seguida a região Centro-Oeste com 5 (5,26%) casos e por fim a região Norte com 1 (1,85%) caso, com menor índice de internações. CONCLUSÃO: A hipovitaminose A tem uma prevalência no sexo feminino. Ademais, acomete principalmente a faixa etária de 50 a 59 anos e a região que prevaleceu o número de internações é a região Nordeste. Vale ressaltar, a importância de atendimento precoce para evitar que estes pacientes evoluam o seu quadro.
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