ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA DA MORTALIDADE POR CÂNCER DE PÂNCREAS NA REGIÃO NORDESTE BRASILEIRA NO PERÍODO DE 2015 A 2019

  • Autor
  • Gabriela Lygia Albuquerque Vasconcelos De Carvalho
  • Co-autores
  • Beatriz Beniz Alves Caldeira , Letícia Lacerda Burity , Filipe Pinto de Oliveira , Kamyla Felix Oliveira dos Santos
  • Resumo
  • Introdução: O Câncer de Pâncreas possui comportamento bastante agressivo e alta taxa de mortalidade, devido ao seu diagnóstico tardio. Os casos aumentam com o avanço da idade – mais comum a partir dos 60 anos – e há maior incidência no sexo masculino. A cirurgia é o único tratamento potencialmente curativo. Objetivo: Analisar o perfil epidemiológico – sexo, faixa etária e raça – da mortalidade por Câncer de Pâncreas na Região Nordeste do Brasil no período de 2015 a 2019. Método: Os dados pesquisados foram obtidos a partir da seção População Residente e Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), no DATASUS 2021. Selecionou-se dados de mortalidade por Câncer de Pâncreas (categoria CID-10 C25) na Região Nordeste, de 2015 a 2019. A pesquisa é descritiva e longitudinal retrospectiva. Os resultados foram explanados quantitativamente.  Resultados: No período de 2015 e 2019 ocorreram 7.057 óbitos por Câncer de Pâncreas na Região Nordeste do Brasil – aumento total de 36,7%. Ocorreram aumentos consecutivos do Coeficiente de Mortalidade Específica (CME), com aumento total de 33,3% e maior aumento entre 2016 e 2017 – 18,2%. Houve prevalência no sexo masculino – 3.656 (51,8%) – enquanto o sexo feminino apresentou 48,2% (3.401 casos). O aumento da mortalidade foi diretamente proporcional ao aumento da idade. Houve maior número de óbitos entre 70 e 79 anos – 36,6% do total de casos – e, menor número de óbitos entre 40 a 49 – 7,6% do total. Dentre as raças analisadas – branca, preta, amarela e parda – a maior mortalidade ocorreu entre pardos – 4.430 (62,8%) –, enquanto a raça de menor mortalidade foi a amarela com apenas 24 casos – 0,34%. Conclusão: Prevalência da mortalidade entre os homens, além do maior número de óbitos em indivíduos com mais de 60 anos. Maior e menor incidência da mortalidade entre as raças parda e amarela, respectivamente. Observou-se aumentos consecutivos do CME, com ausência de reduções entre os cinco anos analisados.

    Palavras-chave: Câncer de pâncreas. Epidemiologia. Mortalidade.

  • Palavras-chave
  • Câncer de pâncreas, Epidemiologia, Mortalidade.
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