INTRODUÇÃO:
Desde 1951, a Síndrome de Munchausen vem sendo descrita e estudada. Esse distúrbio foi nomeado em homenagem ao Barão von Münchhausen, famoso contador de façanhas falsas e exageradas. Tal patologia faz referência a indivíduos que produzem, intencionalmente, sinais e sintomas de doenças.
OBJETIVO:
O objetivo deste estudo é discutir e esclarecer as principais evidências clínicas sobre a Síndrome de Munchausen.
MÉTODO:
Trata-se de uma revisão integrativa de literatura estabelecida na base de dado Pubmed. A pesquisa foi realizada através dos descritores “Transtornos Autoinduzidos” e “Síndrome de Munchausen”. Em maio de 2021, foram selecionados 5 artigos científicos usando como critério de inclusão trabalhos de língua inglesa na íntegra. Os critérios de exclusão foram publicações com mais de 5 anos.
RESULTADOS:
A Síndrome de Munchausen é considerada um distúrbio factício. Invenção de sinais e sintomas físicos e psicológicos e indução de lesão ou doença associados à fraude identificada são as principais características dessa patologia. Trata-se de um distúrbio mais prevalente em homens adulto-jovens. Estes pacientes, geralmente, apresentam histórico de mentiras patológicas e podem ter grande conhecimento de terminologia médica. É uma doença que demanda quase sempre altos custos, pois são necessários diversos exames e procedimentos invasivos para descartar outras possibilidades diagnósticas. Ademais, evidencia-se difícil diagnóstico e o tratamento se baseia principalmente em psicoterapia individual ou de grupo e em medidas de suporte físico, psicológico e social.
CONCLUSÃO:
Portanto, tal distúrbio factício precisa ser bem compreendido pelos profissionais da saúde. A sua identificação mais precoce evitaria gastos desnecessários com excessivos esforços médicos e o indivíduo poderia receber apoio mais específico, resolutivo e holístico.
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