INTRODUÇÃO
A coledocolitíase ocorre devido a formação de um cálculo no interior do colédoco ou a migração de um cálculo biliar para a via biliar comum. Se não tratada adequadamente pode ter consequências como: colangite, pancreatite aguda e até mesmo em casos mais graves cirrose e hipertensão portal.
OBJETIVO
O objetivo do estudo foi realizar uma revisão bibliográfica de literatura acerca da coledocolitíase, interpretando seus principais sinais e sintomas, meios de diagnóstico e tratamento.
METODOLOGIA
Diante do contexto, esse estudo busca fazer uma revisão de literatura com as publicações dos anos de 2017 a 2020, utilizando os seguintes descritores: coledocolitíase, diagnóstico e tratamento das bases eletrônicas de dados Google acadêmico e SCIELO. Os artigos selecionados de acordo com os critérios de inclusão: artigos que disponibilizem seu texto completo, artigos com versão online, produções que estivessem publicadas nos idiomas português e inglês e publicadas entre os anos de 2017 a 2020 e exclusão: teses, dissertações, monografias, artigos que divergiam com a temática.
RESULTADOS
A história natural da coledocolitíase é geralmente diversa e imprevisível. O quadro clínico pode ser assintomático, entretanto a maioria dos pacientes com o cálculo pode manifestar além da icterícia que é considerado o principal sintoma, outras queixas como colúria, vômitos, acolia fecal, sudorese, febre, dor nas costas e dor abdominal forte. Os principais meios diagnósticos são os exames laboratoriais de bilirrubinas, transaminases, gama-GT e fosfatase alcalina, e exames de imagem como a colangiografia intraoperatória, ultrassom endoscópico, CPRM e CPRE. O tratamento pode ser feito através da CPRE que além de diagnóstico é terapêutica, onde retira os cálculos com o auxílio de um endoscópio, porém quando não é possível realizar a CPRE pode ser feita uma cirurgia para remoção do cálculo.
CONCLUSÃO
Diante disso, a coledocolitíase mostra-se uma doença com origem discutível, todavia possui quadro clínico bem definido, diversos métodos de diagnóstico sendo eles laboratoriais ou de imagem e um tratamento pouco invasivo através da CPRE ou invasivo por meio de cirurgia para retirada do cálculo.
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