A Influência Genética na Performance Esportiva dos Atletas: uma Revisão de Literatura

  • Autor
  • Natalia Silva Bueno
  • Co-autores
  • Carolina Silva Carvalho , Maria Vitória Vieira Graciano , Yasmin Alves Pereira , Jivago Carneiro Jaime
  • Resumo
  •  

    INTRODUÇÃO:

    A genética desportiva surgiu no início do século XXI, quando, alguns determinados polimorfismos em genes como o da enzima de conversão da angiotensina (ECA), da enzima creatina quinase muscular (CKM) e o da ?-actina-3 (ACTN3) foram encontrados com maior frequência em atletas de alta competição.

    OBJETIVO:

    Nesse sentido, o objetivo da revisão de literatura é determinar se há influência entre o polimorfismo dos genes e a melhor aptidão física.

    MÉTODO:

    O presente trabalho trata-se de uma revisão integrativa e para sua realização foram selecionados sete artigos dos anos de 2017 e 2020, que se adequaram aos Descritores em Ciências de Saúde (DeCS): “Desempenho atlético”, “Polimorfismo genético” e “Atletas”, os quais foram combinados aplicando-se os operadores booleanos “and”, “or” e “not” para auxiliar na estratégia de busca. A pesquisa pelos estudos foi realizada utilizando os bancos de dados: Google Acadêmico, Scientific Electronic Library Online (SciELO) e Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (Medline/PubMed). Foram incluídos artigos publicados em português, disponíveis gratuitamente, com texto completo.

    RESULTADOS:

    Polimorfismos em genes foram atribuídos tanto a melhora da força e potência muscular quanto a maior resistência cardiorrespiratória, além de estarem também associados a recuperação e dano celular do atleta. Esses polimorfismos ocorrem na ECA, onde ocorre a inserção (I) e deleção (D) em seu gene; polimorfismo do gene da CKM adenina (A) / guanina (G) e o do ACTN3, que possui genótipos RR ou RX. Dessa forma, a melhor aptidão física passou a ser associada ao perfil genético dos atletas e não somente, ao treinamento e dieta adequados. Entretanto, há alguns poucos estudos que demonstram que essa distribuição genética não melhora de forma significativa a performance esportiva dos atletas, dependendo de outros fatores como treino direcionado, acompanhamento nutricional e médico especializado.

    CONCLUSÃO:

    Dessa forma, entender a influência desses genes e conhecer o perfil genético dos atletas faz com que seja possível planejar um treino adequado a cada tipo de resposta muscular e recuperação de lesões. Além disso, faz-se necessário também, mais estudos do tipo coorte, acerca da temática.

     

  • Palavras-chave
  • Desempenho atlético, Polimorfismo genético, Atletas.
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  • Revisão de literatura
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