Anatomia Vascular Arterial Encefálica e sua Correlação com o Acidente Vascular Encefálico (AVE)

  • Autor
  • Josimeire Marques de Brito
  • Co-autores
  • Simone Gomes Torquato , José Vinícius Bulhões da Silva , Nathália Myllene Soares Francelino , Walfrido Henrique Cavalcante Júnior
  • Resumo
  •  

    Anatomia Vascular Arterial Encefálica E Sua Correlação Com O Acidente Vascular Encefálico (AVE)

    INTRODUÇÃO:

    O encéfalo é uma área nobre do corpo que recebe irrigação abundante oriunda das artérias carótida interna e vertebral, formando o círculo de Willis. Assim, o acidente vascular encefálico (AVE), definido por obstrução ou ruptura dos vasos encefálicos, pode causar déficit neurológico e sequelas.

    OBJETIVO:

    Identificar as características anatômicas vasculares do encéfalo e sua relação com o Acidente Vascular Encefálico (AVE), com ênfase na circulação sanguínea ofertada pelo Círculo de Willis e as consequências que a deficiência desta irrigação pode acarretar.

    MÉTODO:

    Trata-se de um estudo descritivo, qualitativo, do tipo revisão de literatura, cuja pesquisa foi realizada nas bases de dados PubMed, Biblioteca Virtual em saúde, Scielo e Google Acadêmico. A busca foi feita utilizando os seguintes descritores: Ciclo ou Polígono de Willis, Acidente Vascular Cerebral, Anatomia do encéfalo e os operadores booleanos AND e OR. No universo de quinze artigos publicados entre 2000 e 2017, oito pesquisas relacionadas com o tema foram selecionadas, sendo excluídas revisões de literatura, trabalhos acadêmicos e artigos não disponíveis na íntegra. Os estudos foram organizados a partir de fichamento, analisados e apresentados.

    RESULTADOS:

    Evidenciamos neste estudo que há uma grande correlação entre a integridade anatômica do Círculo de Willis e o Acidente Vascular Encefálico (AVE). Dentre essas relações identificadas estão: A interrupção do fluxo sanguíneo em algum vaso relacionado que gera mudanças do fluxo sanguíneo, não somente do polígono de Willis, mas em ampla escala; Pessoas com o Círculo de Willis mal funcionante ou incompleto apresentam maior risco de sofrer um AVE, sendo maior o fator de risco quando houver comprometimento da circulação anterior e posterior; A desarmonia deste círculo resulta em um fluxo sanguíneo assimétrico, e sua circulação colateral afetada é um grande fator de risco para acidente vascular encefálico isquêmico.

    CONCLUSÃO:

    Este estudo confirmou a relação entre a anatomia vascular encefálica e o AVE, enfatizando a influência das mal formações e das disfunções do Círculo de Willis em sua etiologia. Logo, é necessário a compreensão anatômica para direcionar as investigações, diagnósticos e prognósticos desta afecção.

     Palavras-chave:

    Anatomia. AVE. Círculo de Willis. Encéfalo. 

     

  • Palavras-chave
  • Anatomia, AVE, Círculo de Willis, Encéfalo.
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