Anatomia Vascular Arterial Encefálica E Sua Correlação Com O Acidente Vascular Encefálico (AVE)
INTRODUÇÃO:
O encéfalo é uma área nobre do corpo que recebe irrigação abundante oriunda das artérias carótida interna e vertebral, formando o círculo de Willis. Assim, o acidente vascular encefálico (AVE), definido por obstrução ou ruptura dos vasos encefálicos, pode causar déficit neurológico e sequelas.
OBJETIVO:
Identificar as características anatômicas vasculares do encéfalo e sua relação com o Acidente Vascular Encefálico (AVE), com ênfase na circulação sanguínea ofertada pelo Círculo de Willis e as consequências que a deficiência desta irrigação pode acarretar.
MÉTODO:
Trata-se de um estudo descritivo, qualitativo, do tipo revisão de literatura, cuja pesquisa foi realizada nas bases de dados PubMed, Biblioteca Virtual em saúde, Scielo e Google Acadêmico. A busca foi feita utilizando os seguintes descritores: Ciclo ou Polígono de Willis, Acidente Vascular Cerebral, Anatomia do encéfalo e os operadores booleanos AND e OR. No universo de quinze artigos publicados entre 2000 e 2017, oito pesquisas relacionadas com o tema foram selecionadas, sendo excluídas revisões de literatura, trabalhos acadêmicos e artigos não disponíveis na íntegra. Os estudos foram organizados a partir de fichamento, analisados e apresentados.
RESULTADOS:
Evidenciamos neste estudo que há uma grande correlação entre a integridade anatômica do Círculo de Willis e o Acidente Vascular Encefálico (AVE). Dentre essas relações identificadas estão: A interrupção do fluxo sanguíneo em algum vaso relacionado que gera mudanças do fluxo sanguíneo, não somente do polígono de Willis, mas em ampla escala; Pessoas com o Círculo de Willis mal funcionante ou incompleto apresentam maior risco de sofrer um AVE, sendo maior o fator de risco quando houver comprometimento da circulação anterior e posterior; A desarmonia deste círculo resulta em um fluxo sanguíneo assimétrico, e sua circulação colateral afetada é um grande fator de risco para acidente vascular encefálico isquêmico.
CONCLUSÃO:
Este estudo confirmou a relação entre a anatomia vascular encefálica e o AVE, enfatizando a influência das mal formações e das disfunções do Círculo de Willis em sua etiologia. Logo, é necessário a compreensão anatômica para direcionar as investigações, diagnósticos e prognósticos desta afecção.
Anatomia. AVE. Círculo de Willis. Encéfalo.
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