INTRODUÇÃO:
Sangramento superior a 500 ml em parto normal e 1000 ml em parto cesáreo é considerada hemorragia puerperal, uma das complicações obstétricas, grande morbimortalidade. As causas são atonia uterina, coagulopatias, ruptura uterina e defeitos na implantação placentária (placenta prévia ou acreta).
OBJETIVO:
Realizar um comparativo entre os altos índices de parto Cesário e as hemorragias peri e pós-parto que são uma das principais complicações puerperais, responsável por 25% das mortes maternas, 64% de histerectomia de urgência e 2/3 dos de sangramento puerperal.
MÉTODO:
Trata-se de um apanhado bibliográfico nos principais sites acadêmicos: scielo, bireme e lilacs; sobre artigos que analisem as hemorragias pós parto e suas causas e complicações, assim como meios de prevenção das mesmas. Esta pesquisa tomou como base os artigos publicados nos últimos cinco anos.
RESULTADOS:
Houve um aumento significativo na incidência de anormalidades placentárias, em função do crescimento no número de partos cesáreos, transformando-as na principal causa de hemorragia puerperal. O acretismo placentário, que consiste na implantação incorreta da placenta na parede uterina, ultrapassando o endométrio, com possibilidade de invasão até de órgãos adjacentes. A placenta adere-se de forma anormal à decídua ou à parede uterina. Acredita-se que essa alteração decorra de uma deficiência na decidualização e de uma invasão trofoblástica além do limite normal, associadas a irregularidades na parede uterina (cicatrizes). Estima-se que aproximadamente 30 a 40% das mortes decorrentes da hemorragia puerperal poderiam ter sido evitadas.
CONCLUSÃO:
A busca por técnicas menos invasivas e eficazes, capazes de reduzir complicações puerperais como as hemorragias. O Parto Normal proposto pelo Ministério da Saúde (MS), afim de diminuir os altos índices de parto Cesário refletem de forma importante na redução destas complicações.
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