PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS ÓBITOS POR MENINGITE MENINGOCÓCICA NA ÚLTIMA DÉCADA NO BRASIL

  • Autor
  • Maria Gabriela Medeiros Cunha de Araujo
  • Co-autores
  • Jeferson Gomes de Andrade , Lucas de Andrade Alexandre , Mayara Hannah Gomes da Silva Marques , Clarissa Barros Madruga
  • Resumo
  • INTRODUÇÃO

    As meningites bacterianas, embora mais raras que as virais, têm maior morbimortalidade, com estimativa de 200 mil óbitos anuais no mundo. A Neisseria meningitidis gera doença meningocócica invasiva, uma séria infecção responsável por meningite, bacteremia, ou septicemia e com severo risco à vida. 

    OBJETIVO

    Este estudo tem o objetivo de analisar o perfil epidemiológico dos óbitos por meningite meningocócica no Brasil de 2012 a 2021, avaliando a evolução da mortalidade ao longo dos anos, as regiões com maior concentração de óbitos, além do sexo e faixas etárias que são mais acometidos.

    MÉTODO                                                                                                     

    Trata-se de um estudo observacional e descritivo, realizado com base em dados obtidos na plataforma do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS), em 10 anos (2012-2021). A análise dos dados se deu através de estatística descritiva com frequência absoluta e relativa, estratificada por região de notificação, por ano do primeiro sintoma e por faixa etária.

    RESULTADOS

    O número de óbitos no período por meningite meningocócica foi 648. Houve redução nas mortes de 2012 a 2016, com pequena recuperação de 2017 a 2019, seguida de diminuição considerável nos seguintes anos: de 80% de 2019 para 2020 e de 86,6% de 2020 para 2021. Dos 648, a região Sudeste atestou a maior parcela de óbitos (317), o Nordeste ficou em segundo lugar, com 145, seguido pelo Sul (79). Em relação à faixa etária, as duas mais atingidas foram 20 a 39 anos e 40 a 59 anos, sendo que na primeira houve maior número de óbitos: 148 e 145 casos, respectivamente. Em seguida, o segmento abaixo de 1 ano, com 78 mortes e 15 a 19 anos (71), também estiveram entre os mais acometidos. Quanto ao sexo, o masculino foi preponderante, com 358 versus 290 mulheres que morreram pela doença.

    CONCLUSÃO

    A meningite meningocócica, doença grave e potencialmente fatal, encontra-se em declínio no Brasil, com redução expressiva nos últimos 2 anos, com os óbitos se concentrando na região sudeste, na faixa etária entre 20 e 59 anos e no sexo masculino.

  • Palavras-chave
  • Perfil de Saúde, Morte, Meningite por Meningococos
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